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Ministro dos Negócios Estrangeiros revelou que esta medida consta entre as mais de 90 que compõem o Plano Nacional de Implementação do Pacto Global das Migrações.
O Governo quer saber se a legislação nacional em vigor sobrecrimes de ódiocontra migrantes é adequada ou se deve ser revista, avançou àLusao chefe da diplomacia portuguesa,Augusto Santos Silva.
Em declarações à agênciaLusa, o ministro dos Negócios Estrangeiros indicou que esta medida consta entre as mais de 90 que compõem o Plano Nacional de Implementação do Pacto Global das Migrações, documento aprovado na semana passada em Conselho de Ministros e que aguarda publicação em Diário da República.
"Da mesma maneira que devemos cuidar da impermeabilização das nossas casas, não quando chove, mas quando não chove. (...) Não é preciso esperar por crimes de ódio contra migrantes para verificar se estamos protegidos legalmente contra eles", afirmou o ministro.
Neste sentido, segundo explicou Santos Silva, o recém-aprovado plano nacional encarrega o Ministério da Justiça de avaliar a adequação da legislação nacional em vigor sobre esta matéria. "Encarregamos o Ministério da Justiça de responder a esta pergunta: A nossa legislação contra crimes de ódio contra migrantes é adequada ou precisa de revisão? Se precisa de revisão, façamo-la", acrescentou.
"Não estamos preocupados com a existência de crimes de ódio contra imigrantes em Portugal, embora saiba que eles já existiram. Mas estamos preocupados com o facto de um pouco por todo o mundo se assistir a este discurso de ódio contra o estrangeiro, discurso de ódio contra o imigrante, e não queremos esse discurso de ódio em Portugal. E, portanto, devemos defender-nos e a lei é o que melhor nos defende", concluiu Santos Silva.
Nos últimos dias, a atualidade internacional voltou a ser marcada por notícias relacionadas com crimes de ódio contra migrantes, após um tiroteio, ocorrido no sábado passado, na cidade norte-americana deEl Paso, no Estado do Texas, junto da fronteira com o México.
Um homem de 21 anos, autor de um manifesto racista e anti-imigrantes em que mencionava uma "invasão hispânica" do Texas, abriu fogo numa superfície comercial e matou 22 pessoas, a maioria hispânicos.
Nesse manifesto, publicado num fórum de Internet conotado com grupos supremacistas (8chan), o atirador elogiava ainda um massacre ocorrido em março último em duas mesquitas em Christchurch, na Nova Zelândia, que matou 51 pessoas.
Governo quer saber se legislação sobre crimes de ódio contra migrantes é adequada
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