Ministro Leitão Amaro questionou o facto de o PS não ter colocado perguntas por escrito e optou por este instrumento. Na conferência de imprensa do Conselho de Ministros (que pode ser o último deste governo) indicou que o primeiro-ministro entregou hoje as respostas ao BE e Chega.
O ministro da Presidência manifestou, esta segunda-feira, perplexidade, em nome do Governo, por o PS ter optado poravançar para uma comissão parlamentar de inquérito, em vez de colocar perguntas por escrito e aguardar pelas respostas, como outros partidos.
MANUEL DE ALMEIDA/LUSA
António Leitão Amaro informou ainda que as respostas do primeiro-ministro, Luís Montenegro, às perguntas colocadas por escrito por BE e Chega "já foram ou estarão a ser entregues" no parlamento, "muito antes do prazo regimental" de 30 dias.
O ministro falava na conferência de imprensa após o Conselho de Ministros, que poderá ser o último do XXIV Governo Constitucional em plenitude de funções, uma vez que na terça-feira é votada pelo parlamento moção de confiança ao Governo, que tem ‘chumbo’ anunciado.
Questionado sobre a iniciativa do PS de avançar para uma comissão parlamentar de inquérito obrigatória quanto ao cumprimento das obrigações declarativas por parte do primeiro-ministro quanto à empresa familiar Spinumviva, e manifestou perplexidade.
"As perguntas são legítimas, o primeiro-ministro responde ao parlamento e às perguntas que o parlamento colocar. Temos esta perplexidade: porque é que o PS não as colocou por escrito, aguardou pelas respostas, porque optou por usar este instrumento quando vários outros podiam ser utilizados", criticou.
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.