O Governo alega que o luto nacional pelo Papa Francisco implica reserva nas comemorações e que por isso o Governo não irá participar nas celebrações.
O ministro da Presidência anunciou hoje que o Governo cancelou toda a "agenda festiva" e adiou as celebrações relativas ao 25 de Abril, alegando que o luto nacional pelo Papa Francisco implica reserva nas comemorações.
MANUEL DE ALMEIDA/LUSA
Após o Conselho de Ministros que aprovou o decreto do luto nacional de três dias pela morte do Papa Francisco, António Leitão Amaro disse que a legislação aplicável ao luto nacional prevê restrições e limitações, como a colocação da bandeira a meia haste e a "reserva relativamente às celebrações".
Leitão Amaro, sem dar mais detalhes sobre o tipo de reserva que instituições públicas como autarquias devem estar sujeitas, afirmou que o Governo adiou os "momentos festivos" relativamente às celebrações da Revolução dos Cravos para uma "data subsequente" e que os membros do executivo cancelaram todos os eventos da agenda de natureza festiva como inaugurações e celebrações.
"Comunicámos às entidades organizadoras, e estamos a comunicar, garanto que todos até este momento já o tenham feito, (...) que não participaremos nesses eventos de celebração neste período, que é um período de consternação e de homenagem sincera e profunda", disse.
Sobre a realização da sessão solene do 25 de Abril no parlamento, Leitão Amaro sublinhou que a Assembleia da República "é um órgão autónomo" e que o Governo marcará presença nessa cerimónia.
O Conselho de Ministros aprovou hoje o decreto que declara três dias de luto nacional pela morte do Papa Francisco, a cumprir entre esta quinta-feira e sábado.
A deliberação foi anunciada pelo ministro da Presidência, António Leitão Amaro, em conferência de imprensa após o Conselho de Ministros realizado hoje em Lisboa, e confirma o que já tinha sido comunicado pelo primeiro-ministro Luís Montenegro na terça-feira.
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.