Os jardins de São Bento estarão abertos para visitas ao público entre as 10h00 e as 17h00.
A tradicional abertura dos jardins da residência oficial do primeiro-ministro no 25 de Abril foi este ano adiada para o 1.º de maio devido ao luto nacional e "por respeito à morte do Papa Francisco".
Estela Silva/Lusa
Segundo disse à Lusa fonte do gabinete de Luís Montenegro, far-se-á no Dia do Trabalhador a celebração conjunta dessa data e da Revolução do 25 de Abril de 1974 com a abertura ao público dos jardins de São Bento, a partir da manhã de dia 1 de maio, por onde passará o primeiro-ministro, como é habitual.
O programa deste ano conta com atuações dos Pauliteiros de Miranda, de grupos de cante alentejano e um mini concerto de Tony Carreira.
Posteriormente, o gabinete do primeiro-ministro esclareceu que os jardins de São Bento estarão, afinal, abertos para visitas ao público durante o dia 25 de Abril entre as 10h00 e as 17h00, com distribuição de cravos, mas sem festa e sem a presença de Luís Montenegro, que viajará nesse dia para Roma para participar nas cerimónias fúnebres do Papa Francisco.
Na quinta-feira, o Governo aprovou em Conselho de Ministros o decreto que declara três dias de luto nacional pela morte do Papa Francisco, a cumprir entre hoje e sábado.
Nessa ocasião, o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, anunciou que o Governo cancelou toda a "agenda festiva" e adiou as celebrações relativas ao 25 de Abril, alegando que o luto nacional pelo Papa Francisco implica reserva nas comemorações, decisão que já mereceu críticas de alguns partidos à esquerda.
Leitão Amaro, sem dar mais detalhes sobre o tipo de reserva a que instituições públicas como autarquias devem estar sujeitas, afirmou que o Governo adiou os "momentos festivos" relativamente às celebrações da Revolução dos Cravos para uma "data subsequente" e que os membros do executivo cancelaram todos os eventos da agenda de natureza festiva como inaugurações e celebrações.
"Comunicámos às entidades organizadoras, e estamos a comunicar, que não participaremos nesses eventos de celebração neste período, que é um período de consternação e de homenagem sincera e profunda", disse.
Sobre a realização da sessão solene do 25 de Abril no parlamento, Leitão Amaro sublinhou que a Assembleia da República "é um órgão autónomo" e que o Governo marcará presença nessa cerimónia.
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