Quando se celebra o Dia Internacional dos Direitos Humanos, o Governo defendeu que a realização universal de todos os direitos é um objectivo "transversal" a toda a política externa portuguesa.
Quando se celebra o Dia Internacional dos Direitos Humanos, o Governo reafirmou o seu "firme" compromisso na realização universal de todos os direitos, defendendo ser um objectivo "transversal" a toda a política externa portuguesa.
Em comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros reafirmou "o seu mais firme compromisso para com a realização universal de todos os direitos humanos, ambição transversal a toda a política externa portuguesa".
Apesar de reconhecer "o longo caminho que, em termos globais, há ainda a percorrer em matéria de direitos humanos", o Ministério liderado por Augusto Santos Silva salienta que a actuação do Estado português se pauta "pelo respeito, promoção e implementação da Declaração Universal dos Direitos Humanos", mas também dos princípios da Constituição da República e do normativo relacionado com as convenções nesta área a que Portugal está vinculado.
"A realização dos direitos humanos não é apenas uma responsabilidade dos Estados, acreditamos que, ao celebrarmos, no próximo ano, os 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, a sua promoção e actualidade dependem do esforço de todos", aponta o Governo.
O Ministério recorda alguns acontecimentos relacionados com Portugal e com a defesa dos direitos humanos, começando pela abolição da pena de morte, com a celebração este ano dos 150 anos deste avanço.
"A decisão pioneira, que colocou o país na vanguarda da Europa e do mundo, é hoje um dos pilares da nossa acção externa em matéria de direitos humanos e Portugal continuará a pugnar pela abolição universal deste castigo cruel e desumano, que viola o direito à vida e a dignidade humana", realça o comunicado.
É igualmente referido que, no dia 31 de Dezembro vai terminar o primeiro mandato de Portugal no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas e que, ao longo dos últimos três anos, a sua actuação no Conselho para a promoção do diálogo e da cooperação foi no sentido de alcançar a realização universal de todos os direitos humanos -- civis e políticos, económicos, sociais e culturais.
"São estes os princípios que continuarão a nortear a actuação de Portugal nos 'fora' multilaterais de direitos humanos, bem como as relações bilaterais", salienta.
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