Dados comparativos a 2019 foram revelados pelo diretor de operações Vítor Rodrigues. Acabaram corrigidos horas depois.
A GNR desmentiu uma informação veiculada pela própria GNR durante uma conferência de imprensa. Hoje, o diretor de operações daquela força, Vítor Rodrigues, anunciou que as queixas por violência doméstica àGNRaumentaram 50% durante o mês de março em relação ao mesmo período do ano passado.
"Só no mês de março deste ano, tivemos um acréscimo de cerca de 50% de situações de violência doméstica [do verificado] em igual período do ano de 2019", afirmou o militar. Vítor Rodrigues considerou que este aumento "normal não é", mas declarou: "Com as condições que temos era mais ou menos inevitável que assim fosse", aludindo às restrições de mobilidade e obrigação de confinamento que fazem parte do estado de emergência por causa da pandemia da covid-19.
Porém, a informação acabou por ser desmentida posteriormente, através de um comunicado da GNR. "No mês de março de 2020, a Guarda registou 938 denúncias por violência doméstica (menos 26% do que em período homólogo de 2019 – e não como, por lapso, foi hoje referido na Conferência de Imprensa conjunta, a que alude o comunicado em anexo), tendo detido 76 suspeitos e apreendido 97 armas (dados provisórios)", lê-se na nota.
"Ainda assim, conscientes que o período de maior isolamento social pode suscitar um desfasamento mais acentuado entre o número de denúncias e o número de crimes praticados, a GNR, através dos Núcleos de Investigação a Apoio a Vítimas Específicas (NIAVE), tem intensificado os contactos com as vítimas identificadas, no sentido de promover, se necessário for, um ajustamento das medidas de proteção das vítimas. A GNR recorda que se trata de um crime público, pelo que qualquer pessoa pode denunciar, devendo ser privilegiado o recurso ao Sistema de Queixa Eletrónica (https://queixaselectronicas.mai.gov.pt/)", indica o mesmo comunicado.
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.