Associação dos espoliados do BES diz-se "vigarizada" pelo Novo Banco por lhe apresentarem "falsas garantias"
A Associação dos Indignados e Enganados do Papel Comercial (AIEPC) acusou os actuais trabalhadores do Novo Banco de continuarem a enganar os clientes lesados e lamentou que recusem denunciar os "moldes efectivos da venda enganosa" de papel comercial.
Em comunicado, a AIEPC afirma que os trabalhadores do Novo Banco "já foram usados para enganar" os clientes enquanto Banco Espírito Santo (BES) e continuam a enganar os mesmos clientes enquanto Novo Banco ao dizerem-lhes para estarem "descansados que o dinheiro dos clientes seria pago pois está provisionado".
Na opinião dos lesados, a comissão de trabalhadores do Novo Banco está a perder uma "excelente oportunidade" para contribuir "de forma clara, directa e sincera" para uma solução justa, aproveitando para denunciar como foi feita a "venda enganosa" de papel comercial à maioria dos clientes.
"Não pode a AIEPC contribuir para a descarada vitimização e branqueamento da actividade de quem, ao serviço de terceiros, no passado (BES) e no presente (Novo Banco), se deixa usar e manipular para lesar de forma efectiva quem toda uma vida dedicou a trabalhar e poupar", afirma a associação no comunicado.
A associação acusa ainda os trabalhadores da instituição de contribuírem para o "assalto" às contas dos seus clientes, "apresentando desde produtos com contas falseadas, falsas garantias para venda até à gestão danosa por falta de diversificação da carteira" dos seus clientes.
No início de agosto do ano passado, o Banco de Portugal tomou o controlo do BES, após a apresentação de prejuízos semestrais de 3,6 mil milhões de euros, separando a instituição em duas entidades: o chamado 'banco mau' (um veículo que mantém o nome BES e que concentra os activos e passivos tóxicos do BES, assim como os accionistas), e o banco de transição que foi designado Novo Banco.
Funcionários são acusados de enganar os lesados do BES
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.