Sábado – Pense por si

Freitas do Amaral: Amor e fuga num país em revolução

Marco Alves , Sara Capelo 10 de outubro de 2019 às 07:00

Como Maria José e Diogo sobreviveram à queda do regime, esconderam os pais e os filhos da fúria revolucionária que lhes invadiu as casas

De madrugada, um amigo ligou-lhes para o Hotel do Mar, em Sesimbra: "Diogo, a tropa está na rua". Diogo e Maria José (Mizé para os amigos e família) saíram a correr para irem ter com os filhos que estavam em Lisboa. Quando chegaram à ponte sobre o Tejo, um tanque já barrava a passagem, mas ainda conseguiram passar. 

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
Bons costumes

Um Nobel de espinhos

Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.

Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.

Gentalha

Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.