Sábado – Pense por si

Foi a 45 consultas antes de ser morta pelo marido. Nunca se soube o que acontecia em casa

Leonor Riso
Leonor Riso 09 de outubro de 2020 às 13:08

Equipa de Análise Retrospetiva de Homicídio em Violência Doméstica investigou homicídio ocorrido em 2017. Alerta serviços de saúde para detetar sinais de mau-estar e disfuncionalidade no seio da família.

Num dia de 2017, A., de 51 anos, foi à janela pedir socorro, porque o marido a estava a agredir com um bastão extensível. Mas de nada serviu: B., de 50 anos, matou a mulher com quem casara em 1992. Sentou-se no sofá e telefonou ao filho, relatando que tinha acabado de lhe matar a mãe; o segundo telefonema foi para o 112. Ficou à espera do INEM e da GNR. 

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Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.