O deputado do Chega pediu a palavra para "defesa da honra", dizendo que um deputado pode utilizar "as expressões que entende" em nome "da liberdade de expressão", mas teve resposta: "Não há liberdade de expressão quando se ultrapassa a liberdade dos outros, que é o que o senhor faz."
O presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, fez esta quinta-feira uma advertência ao deputado do Chega, André Ventura, por utilizar com "demasiada facilidade" as palavras "vergonha" e "vergonhoso" nas suas intervenções no parlamento.
André Ventura intervinha no debate sobre a remoção de amianto de edifícios públicos e estava a terminar o seu discurso quando criticou que o Governo tenha verbas para subsídios vitalícios, mas não ter para a remoção daquele material. "Uma vergonha", afirmou o deputado do Chega, já entre alguma vozearia dos deputados.
Ferro Rodrigues afirmou então que Ventura "usa muitas vezes" as palavras "vergonha" e "vergonhoso", quando se dirige à câmara.
"O senhor deputado utiliza com demasiada facilidade as palavras vergonha e vergonhoso, o que ofende muitas vezes este Parlamento e ofende-o a si também", afirmou Ferro Rodrigues, aplaudido pela bancada do PS.
André Ventura pediu a palavra para "defesa da honra", dizendo que um deputado pode utilizar "as expressões que entende" em nome "da liberdade de expressão", mas o presidente da assembleia respondeu: "Não há liberdade de expressão quando se ultrapassa a liberdade dos outros, que é o que o senhor faz."
E informou-o que já tinha esgotado o tempo.
"É uma vergonha o que se está a passar neste Parlamento", respondeu André Ventura.
O deputado do Chega marcou para as 17h00 uma conferência de imprensa sobre o assunto, na Assembleia da República.
Ferro adverte Ventura por usar "demasiadas vezes" a palavra "vergonha" no Parlamento
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.
É excelente poder dizer que a UE já aprovou 18 pacotes de sanções e vai a caminho do 19º. Mas não teria sido melhor aprovar, por exemplo, só cinco pacotes muito mais robustos, mais pesados e mais rapidamente do que andar a sancionar às pinguinhas?
“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.