NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
"Só faltaram os terroristas, o material militar havia...", afirmou Almeida Rodrigues. Foi um roubo "extraordinariamente grave".
O ex-diretor daPolícia Judiciária (PJ)José Almeida Rodrigues alinhou hoje na tese do amadorismo de quem roubou o material militar dos paióis deTancos, em 2017, e afirmou que lhes faltou planeamento.
"Alguém que deixa transparecer que vai praticar um furto ao ponto de chegar ao conhecimento das autoridades e, depois, a forma como o furto terá sido praticado, o local escolhido para a guarda das armas, tudo isso, faz crer que não terá havido um planeamento muito eficaz", afirmou Almeida Rodrigues, na comissão parlamentar de inquérito ao furto de Tancos.
Almeida Rodrigues até fez uma ironia ao dizer que, ao longo da sua carreira, investigou "crimes de roubo ou furto um bocadinho mais bem planeados".
Na audição de hoje, o ex-diretor nacional da PJ (2008-2018) relativizou a tese de o furto poder estar ligado ao terrorismo internacional e admitiu que "o tempo veio dar razão ao SIS [Serviço de Informações de Segurança]" quando, em junho de 2017, decidiu manter como moderado o nível de ameaça no país.
Foi também nesta parte da reunião, em que sempre esteve de semblante carregado, que fez mais uma ironia, em resposta ao deputado bloquista João Vasconcelos: "Só faltaram os terroristas, o material militar havia... Desculpem..."
Questionado sobre a importância do roubo, Almeida Rodrigues qualificou-o de "extraordinariamente grave" e acrescentou que causou danos à entidade que foi alvo do furto, neste caso ao Exército.
O furto do material militar, entre granadas, explosivos e munições, dos paióis de Tancos, foi noticiado em 29 de junho de 2017 e parte do equipamento foi recuperado quatro meses depois.
O caso ganhou importantes desenvolvimentos em 2018, tendo sido detidos, numa operação do Ministério Público e da Polícia Judiciária, sete militares da Polícia Judiciária Militar e da GNR, suspeitos de terem forjado a recuperação do material em conivência com o presumível autor do crime.
Este processo levou à demissão, ainda em 2018, do ministro da Defesa Nacional, José Azeredo Lopes, e do chefe do Estado-Maior do Exército, general Rovisco Duarte.
A comissão de inquérito para apurar as responsabilidades políticas no furto de material militar em Tancos, pedida pelo CDS-PP, vai decorrer até junho de 2019, depois de o parlamento prolongar os trabalhos por mais 90 dias.
Ex-diretor da PJ: Investiguei "crimes um bocadinho mais bem planeados"
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.
“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.
É excelente poder dizer que a UE já aprovou 18 pacotes de sanções e vai a caminho do 19º. Mas não teria sido melhor aprovar, por exemplo, só cinco pacotes muito mais robustos, mais pesados e mais rapidamente do que andar a sancionar às pinguinhas?
Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.