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Um grupo de cidadãos está a recolher assinaturas para realização de um referendo sobre a matéria, que tem o apoio da Igreja Católica, ao contrário do que aconteceu em 2018.
Representantes de várias confissões religiosas voltaram hoje a contestar a eutanásia, defendendo medidas que reforcem os cuidados paliativos.
A posição foi expressa aos jornalistas, à saída de uma audiência com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, em Lisboa.
Segundo o pastor Jorge Humberto, da Aliança Evangélica, o chefe de Estado revelou-se "atento e sensível" às preocupações das diferentes confissões religiosas, que "pugnam pela dignidade da vida humana".
O membro da Aliança Evangélica pede uma legislação que "amplie os cuidados paliativos em Portugal" e não despenalize a morte assistida.
Khalid Jamal, da Comunidade Islâmica de Lisboa, enfatizou que "a vida é uma dádiva".
O padre Fernando Sampaio, capelão do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, lembrou a necessidade da garantia de cuidados paliativos à pessoa em sofrimento, sustentando que "a morte não fundamenta a vida".
A Assembleia da República debate na quinta-feira cinco projetos de lei para a despenalização da morte assistida, do BE, PS, PAN, PEV e Iniciativa Liberal, que preveem essa possibilidade sob várias condições.
Em 2018, o parlamento debateu projetos de despenalização da eutanásia, apresentados pelo PS, BE, PAN e Verdes, mas foram todos chumbados, numa votação nominal dos deputados, um a um, e em que os dois maiores partidos deram liberdade de voto.
Há dois anos, o CDS-PP votou contra, assim como o PCP, o PSD dividiu-se, uma maioria no PS votou a favor. O BE, PAN e PEV votaram a favor.
Um grupo de cidadãos está a recolher assinaturas para realização de um referendo sobre a matéria, que tem o apoio da Igreja Católica, ao contrário do que aconteceu em 2018. Dos partidos com representação parlamentar, apenas o CDS apoia a ideia, assim como vários dirigentes do PSD.
Eutanásia: Confissões religiosas dizem não à morte assistida, sim aos cuidados paliativos
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O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.