Para esclarecer o assunto, o CDS vai pedir a audição do ministro das Finanças, na Assembleia da República.
O eurodeputado do CDS Nuno Melo atacou, este sábado, o ministro das Finanças por ter dado uma "indicação institucional a Bruxelas da disponibilidade" de Portugal para a criação de "impostos europeus, à margem de qualquer autorização do parlamento".
A acusação de Melo surgiu durante uma ação de campanha em Oliveira do Bairro, distrito de Aveiro, na qual criticou o facto de esta indicação ter sido dada "em plena campanha eleitoral", numa matéria, a eventual criação de impostos europeus, que divide "profundamente" o PS, que os defende, e o CDS, que é contra, segundo disse.
"Não compreendemos realmente que, em plena campanha eleitoral" o "ministro socialista Mário Centeno se permita dar indicação institucional, a Bruxelas, da disponibilidade para impostos europeus, à margem de qualquer autorização do parlamento e basicamente impondo a todos os portugueses aquilo que eventualmente os portugueses não querem", afirmou aos jornalistas.
O cabeça de lista do CDS às eleições de 26 de maio de 19 acrescentou que "não é sério, em campanha eleitoral, um ministro socialista comprometer o Estado português com impostos que são europeus, basicamente abdicando uma parcela muito relevante a soberania" do país, sublinhou ainda.
Na véspera, num jantar com militantes, no Montijo, Setúbal, Nuno Melo já havia mencionado o assunto e a carta do comissário Pierre Moscovici enviada, segundo ele, ao ministro Mário Centeno, que é também presidente do Eurogrupo, a propor esta iniciativa.
Para esclarecer o assunto, o CDS vai pedir a audição do ministro das Finanças, na Assembleia da República.
Europeias: Nuno Melo acusa ministro Centeno de se comprometer com impostos europeus
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Quando tratados como a Carta das Nações Unidas, as Convenções de Genebra ou a Convenção do Genocídio deixam de ser respeitados por atores centrais da comunidade internacional, abre-se a porta a uma perigosa normalização da violação da lei em cenários de conflito.
Governo perdeu tempo a inventar uma alternativa à situação de calamidade, prevista na Lei de Bases da Proteção Civil. Nos apoios à agricultura, impôs um limite de 10 mil euros que, não só é escasso, como é inferior ao que anteriores Governos PS aprovaram. Veremos como é feita a estabilização de solos.
"O cachecol é uma herança de família," contrapôs a advogada de Beatriz. "Quando o casamento terminou, os objetos sentimentais da família Sousa deveriam ter regressado à família."