EMEL admite constrangimentos na rede de bicicletas partilhadas Gira, em Lisboa, mas estima que a implementação da primeira fase esteja concluída até final de Março de 2019.
O presidente da EMEL admitiu esta sexta-feira a existência de constrangimentos na rede de bicicletas partilhadas Gira, em Lisboa, mas estima que a implementação da primeira fase daquele sistema esteja concluída até final de Março de 2019.
"Efetivamente, por razões que nos são alheias, há alguma dificuldade da Órbita em fazer o fornecimento de bicicletas adicionais", admitiu o presidente da EMEL - Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento.
Luís Natal Marques falava na comissão permanente de transportes, mobilidade e segurança da Assembleia Municipal de Lisboa (AML).
No entanto, o responsável sublinhou que "o sistema não fecha", pois "as bicicletas que estão na cidade são do município" de modo a evitar problemas com a empresa que fornece o serviço [a Órbita].
"Há um período de vida útil para o sistema, esse período é de oito anos. E o que é que nós comprámos? Comprámos todas as bicicletas e toda a manutenção durante esses oito anos", esclareceu.
"Por cada semana que passa, em que o serviço não está a ser cumprido [pela Órbita], a empresa é notificada dos níveis de prestação que deveria cumprir e da diferença entre aquilo que está a fazer e aquilo que devia ser feito", acrescentou.
Neste momento, a rede Gira devia contar com 140 estações e 1.400 bicicletas, no entanto, de acordo com dados disponibilizados à agência Lusa, o sistema está actualmente com 74 estações e 400 bicicletas, situação que o presidente da EMEL prevê que esteja consolidada, "o mais tardar, no primeiro trimestre de 2019".
"Se nós dizemos que gostaríamos muito de tratar de um concurso para a expansão em 2019, prevemos nós que, o mais tardar no primeiro trimestre de 2019, teremos esta situação completamente resolvida e regularizada", reforçou.
Esse concurso, previsto para o próximo ano, visa expandir a rede com mais 160 estações e 1.600 bicicletas.
Luís Marques referiu ainda que a rede Gira "já proporcionou 875 mil viagens" e, em 16 de Setembro passado, "foram feitas 6.497 viagens num dia só".
Referindo-se aos problemas demonstrados pela empresa fornecedora das bicicletas da rede Gira, a deputada municipal do BE Isabel Pires questionou o responsável da EMEL sobre se havia "um plano de emergência" caso a Órbita deixe de conseguir cumprir as suas obrigações.
Em resposta, Luís Marques disse que cabe à EMEL "arranjar uma solução e essas soluções estão naturalmente a ser estudadas".
"O que eu gostaria muito era de ser não só proprietário do sistema como também da própria tecnologia", acrescentou.
Afirmando que existem menores que utilizam o serviço, o deputado do CDS-PP Diogo Moura questionou se a rede Gira poderia vir a ser disponibilizada para menores de idade, ao que o presidente da EMEL respondeu que está a pensar baixar a idade para 16 anos.
Relativamente a questões de avarias nas bicicletas, o responsável admitiu haver "muitas", resultado "do vandalismo das pessoas".
Já no que diz respeito a acidentes, de acordo com a informação esta sexta-feira fornecida à agência Lusa, a rede de bicicletas partilhadas de Lisboa registou um total 136 incidentes no primeiro ano de funcionamento, que resultaram em 44 feridos.
Na semana passada, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, admitiu que o sistema de bicicletas partilhadas da cidade apresenta dificuldades, considerando que é preciso resolver os problemas antes de expandir a rede.
EMEL admite constrangimentos na rede de bicicletas Gira
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