O Supremo Tribunal Administrativo rejeitou a providência cautelar interposta por seis dos 22 bisnetos do escritor que queriam impedir a transladação de Eça de Queiroz para o Panteão Nacional
Eça de Queiroz vai mesmo para o Panteão Nacional. O Supremo Tribunal Administrativo rejeitou a providência cautelar posta por seis dos 22 bisnetos do escritor que queriam impedir a transladação para o Panteão Nacional, em Lisboa.
A ideia de transladar o autor partiu da Fundação Eça de Queiroz que é liderada pelo trineto do escritor (e também ele autor de livros) Afonso Reis Cabral.
A transladação do escritor de Os Maias chegou a estar prevista para 27 de outubro, mas foi suspensa na sequência da providência cautelar. Mas os juízes do Supremo Tribunal Administrativo concluíram que não há razão para a "suspensão" que aprovou a transladação de Santa Maria do Douro para o Panteão Nacional, em Lisboa.
Dos 22 bisnetos do autor, 13 concordaram com a trasladação para o Panteão Nacional, havendo ainda três abstenções. Também a Fundação Eça de Queiroz é favorável à trasladação, tendo sido a primeira a dar o passo para que pudesse vir a concretizar-se.
A resolução que concede honras de Panteão Nacional a Eça de Queiroz, impulsionada pelo grupo parlamentar do PS, foi aprovada, por unanimidade, em plenário, no dia 15 de janeiro de 2021.
Para o efeito foi constituído um grupo de trabalho que desenvolveu uma série de diligências, tendo sido marcada para dia 27 de setembro deste ano a trasladação dos restos mortais de Eça de Queiroz para o Panteão Nacional.
Eça de Queiroz morreu em 16 de agosto de 1900 e foi sepultado em Lisboa. Em setembro de 1989, os seus restos mortais foram transportados do Cemitério do Alto de São João, na capital, para um jazigo de família, no cemitério de Santa Cruz do Douro, em Baião.
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