No passado dia 31 de maio de 2023, foi publicada na Sábado, mais precisamente no linkhttps://www.sabado.pt/portugal/detalhe/como-o-ps-tomou-conta-da-covilha, uma notícia respeitante a cargos ocupados na cidade da Covilhã, com alegadas ligações políticas ao Partido Socialista (PS), tendo o meu nome e fotografia sido utilizados na referida notícia, da autoria do jornalista Marco Alves, de forma errónea, que afetam a minha reputação e boa fama.
Como tal, venho pela presente, ao abrigo dos artigos 24.º e seguintes da Lei n.º 2/99, de 13 de janeiro, na sua versão atualizada, exercer o meu direito de resposta, nos termos seguintes:
1. Na referida notícia é mencionado que Pedro Guedes de Carvalho (eu) era mandatário de Vítor Pereira, o candidato à câmara municipal, e fazia parte das listas do PS às Autárquicas de 2021.
2. Ora, nunca em momento algum da minha vida fui candidato a listas do PS, e não sou, nem nunca fui, militante do referido partido.
3. As funções profissionais referidas na notícia, que exerci/exerço não têm, nem nunca tiveram, qualquer ligação com o PS, como facilmente se demonstra.
4. Fui Professor na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade da Beira Interior, desde o ano letivo de 1994/1995 e até me aposentar (dezembro de 2017).
5. Fui também Presidente da mesma Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade da Beira Interior, eleito pelos meus pares (Professores), alunos e funcionários, por dois mandatos consecutivos, de 2009-2013 e de 2013-2017.
6. Conforme é do conhecimento público, o Presidente da Câmara Municipal da Covilhã, entre 1997-2013, foi Carlos Pinto, do Partido Social Democrata (PSD), conforme decorre da informação disponível em
https://www.anmp.pt/files/event/2016/40a/docs/Presidentes1976-2016.pdf.
7. A notícia da Sábado, da autoria do jornalista Marco Alves, de 31 de maio de 2023, já não menciona este facto, porque não encaixa na narrativa falaciosa que a mesma pretendeu passar.
8. Quanto ao cargo de Presidente da Direção do Conservatório de Música da Covilhã, cumpre referir que fui também eleito para o mesmo, agora pelos associados do Orfeão.
9. O primeiro mandato foi de 2020 a 2022, e encontro-me a cumprir o segundo, que é também de dois anos, de 2022 a 2024.
10. Sendo reformado da função pública desde dezembro de 2017, o cargo de Presidente da Direção do Conservatório de Música da Covilhã tem sido exercido sem qualquer retribuição, em regime pro bono, e apenas por dedicação e gosto à música e ao ensino, que sempre demonstrei.
11. Assim, no ano de 2021 fui apenas mandatário do referido candidato à Câmara Municipal, Vítor Pereira, não tendo ocupado qualquer lugar nas listas, nem tendo recebido qualquer contrapartida para o efeito (pecuniária ou em espécie).
12. Perante os esclarecimentos agora prestados, e que poderiam ser facilmente obtidos e comprovados, se previamente à publicação da notícia fosse efetuada uma pesquisa cuidada e esclarecida,
13. solicito a publicação deste direito de resposta na próxima edição da Revista Sábado, lamentando desde já a falta de rigor na notícia publicada, que em muito atinge o meu bom-nome e reputação, por insinuar, ainda que indiretamente, que a minha vida profissional não foi realizada por mérito próprio, mas por ligações partidárias inexistentes.
Atentamente,
Pedro Ferreira Guedes de Carvalho
Professor Doutor em Economia