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Como o PS tomou conta da Covilhã

Marco Alves
Marco Alves 31 de maio de 2023 às 20:00

A rádio, o conservatório, as empresas municipais, o clube, a delegação de turismo, a câmara, o museu, a faculdade, os fundos europeus, a misericórdia e o hospital. E ainda os pais, os filhos, as filhas, os maridos, os primos, os irmãos e as mulheres, bem como as suas empresas e cargos. E também o (muito) dinheiro em ajustes diretos.

Atente o leitornesta notíciada Rádio Covilhã, de julho de 2021, onde se elencavam os nomes dos candidatos do PS nas Autárquicas de setembro desse ano. Nesse artigo não estavam apenas nomes, porque atrás desses nomes havia (e há) muitas histórias. A começar pelo diretor da rádio, que era ao mesmo tempo um dos candidatos do PS. A mesma rádio que recebia ajustes diretos da câmara e das suas empresas municipais. 

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Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.

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