Estudo determina os limites que devem obrigar à tomada de medidas mais restritivas. Incidência a 14 dias e camas ocupadas em cuidados intensivos são as principais linhas.
A Direção Geral da Saúde (DGS) divulgou no sábado o relatório"Linhas Vermelhas - Epidemia de infeção por SARS-CoV-2"para orientar a definição de respostas eficazes às diferentes fases da epidemia. O documento apresenta indicadores quantitativos e os valores a partir dos quais será necessário tomar medidas.
EPA/Brais Lorenzo
As principais linhas vermelhas são a incidência de casos por 100 mil habitantes durante 14 dias, o número de transmissão da doença (Rt) e a ocupação de camas de cuidados intensivos. A par destes indicadores existem ainda outros como a percentagem de testes positivos, a percentagem de casos e contactos isolados rastreados na primeiras 24 horas após a notificação, a percentagem de casos confirmados com atraso e o aparecimento e propagação de novas variantes.
Cada uma destas categorias tem valores pré-estabelecidos. O valor crítico de incidência a 14 dias é de 240 casos por 100 mil habitantes, sendo o objetivo os 60 casos por 100 mil habitantes. O Rt deve ficar abaixo de 1 para que não exista a transição da linha vermelha e as camas de cuidados intensivos devem ficar abaixo das 245 ocupadas com doentes covid-19.
A percentagem de testes positivos deve ficar abaixo dos 4%, e os casos e contactos isolados em 24 horas após a notificação deve ser inferior a 90%. Já os casos comunicados com atraso devem ficar abaixo de 10% do total. Quanto às novas variantes é referida a condição de "controlo" como objetivo para não ultrapassar a linha vermelha.
O documento foi feito por especialistas da DGS, do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), da Escola Nacional de Saúde Pública, da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto e da Comissão de Acompanhamento da Resposta Nacional em Medicina Intensiva para a COVID-19.
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