"Vamos propor no parlamento um Crédito Fiscal Reforçado para o Investimento, que permita reduzir a taxa efectiva de IRC para cerca de 5,5% para as empresas que fizerem investimento produtivo", anunciou a líder centrista
A líder centrista, Assunção Cristas, anunciou hoje que o CDS-PP vai propor no parlamento um crédito fiscal reforçado para o investimento para reduzir a taxa efetiva de IRC para 5,5% para empresas que fizerem investimento produtivo.
No encerramento da Escola de Quadros do CDS-PP, que decorreu desde quinta-feira em Peniche, Leiria, Assunção Cristas afirmou que Portugal precisa de investimento para ter "a economia a funcionar" e que isso não é possível alcançar "com a política das esquerdas".
"Por isso vamos propor no parlamento um Crédito Fiscal Reforçado para o Investimento, que permita reduzir a taxa efectiva de IRC para cerca de 5,5% para as empresas que fizerem investimento produtivo", anunciou.
Segundo Assunção Cristas, "trata-se de um mecanismo reforçado face ao que foi adoptado no segundo semestre de 2013", que recordou ter desempenhado "um papel chave para a inverter a queda do investimento".
"E, claro, estaremos sempre, mas sempre, a lembrar ao PS que violou o compromisso que Portugal tinha assumido com investidores nacionais e estrangeiros de baixar o IRC progressivamente", assegurou, reiterando que o CDS é e continuará a ser "a ser a favor da baixa do IRC" porque quer mais investimento para haver "mais emprego e mais crescimento".
A líder do CDS-PP revelou ainda que o partido vai propor na próxima sessão legislativa "benefícios fiscais para quem invista em 'start-up' e empresas em fase de arranque, ou em empresas que estejam a lançar novos projectos".
Os centristas prometem assim estar "do lado do futuro", enquanto "as esquerdas estão do lado do passado e querem seguir as receitas que há décadas" condenam Portugal a ciclos de crise e resgate.
"Ora um Governo que empurra com a barriga pode até ser popular, até pode ser simpático, mas é irresponsável", condenou.
Levantando o véu sobre qual será a agenda do partido nos próximos meses, Cristas promete que o CDS não vai desistir de temas como a educação, o Serviço Nacional de Saúde ou a Segurança Social.
Sobre a educação, a deputada não aceita que não seja possível trabalhar para haver consensos e entendimentos e vai propor a reorganização dos ciclos de ensino em pré-escolar, primário, secundário e superior.
"Aproveitando todos os recursos instalados também nos sectores social e privado, proporemos também que o Estado garanta que todas as crianças possam frequentar o último ano do pré-escolar, de maneira a que os 5 anos se transformem num ano essencial na formação das crianças e se acabe com a desvantagem inicial das crianças de famílias mais carenciadas, que muitas vezes chegam ao primeiro ano sem preparação prévia", anunciou ainda.
No caso da Segurança Social, Cristas defende que "cada pessoa tem direito a conhecer a estimativa da sua pensão".
"Quem é a esquerda para nos negar isto? Ou a pensão é um direito e ninguém vos pode impedir de conhecer algo que é vosso por direito, ou então as esquerdas têm de assumir que não é um direito e vos estão a enganar", criticou.
Cristas quer baixar IRC para criar "mais emprego e investimento"
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