A paralisação termina esta terça-feira à meia noite, mas a CP espera que na quarta-feira a circulação ainda tenha perturbações.
A greve de hoje na CP - Comboios de Portugal fez com que até às 09h00 tivessem circulado 11,5% dos comboios programados, segundo o mais recente balanço da transportadora que garante o cumprimento dos serviços mínimos.
"Até às 09h00 da manhã, circularam 13 comboios, dos quais 10 pertencentes aos serviços mínimos foram decretados pelo Tribunal Arbitral, para os serviços urbanos de Lisboa e Porto. O número de comboios programados até esta hora era de 113", indica a CP em comunicado.
Contactada pela agência Lusa, fonte da empresa garantiu que os serviços mínimos estão a ser integralmente cumpridos.
No primeiro dia de greve iniciada na segunda-feira às 12h00 realizaram-se 47% dos comboios, ou seja, 589 de um total programado de 1.256.
A paralisação foi convocada pelo Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI) e pela Associação Sindical das Chefias Intermédias de Exploração Ferroviária (ASCEF), que contestam o "incumprimento do acordado com o Governo, em Setembro de 2017, referente ao recrutamento de 88 trabalhadores operacionais [...] da área comercial itinerante e para as bilheteiras da CP".
As duas estruturas sindicais afirmam que o executivo e a CP estão em "incumprimento para com os trabalhadores" que representam na negociação da contratação colectiva desde 1 de Outubro deste ano, referindo que "têm realizado várias iniciativas e apelos junto da empresa e do Governo para que o processo negocial fosse concretizado, não tendo até ao momento obtido qualquer respostas às propostas do Acordo de Empresa e regulamento de carreiras apresentadas".
Conforme anunciado na sexta-feira, os serviços mínimos da greve dos trabalhadores da CP incluem a circulação de quase 190 comboios, nos serviços urbanos de Lisboa, nos urbanos do Porto, na Linha de Cascais e na Linha de Setúbal.
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.