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"Mesmo as simples máscaras cirúrgicas estão a ser racionadas em muitos locais, quer a nível hospitalar nos serviços de Urgência, quer a nível dos cuidados de saúde primários", denuncia SIM.
O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) recomendou hoje a estes profissionais que "se recusem a atender todos os doentes agudos com sintomas respiratórios agudos" sem equipamentos de proteção individual (EPI) adequados e nos quais se incluem máscaras respiratórias.
Em comunicado publicado esta noite na sua página na internet, o SIM declara receber "a toda a hora relatos de médicos a ficarem em quarentena por contacto durante a execução de consultas com doentes confirmados como positivos ou suspeitos [com a Covid-19], a maior parte deles com sintomas respiratórios, mas não elegíveis como casos suspeitos" pelas normas da Direção-Geral da Saúde (DGS).
"Os médicos não têm disponíveis equipamentos de proteção individual nestas circunstâncias. Mesmo as simples máscaras cirúrgicas estão a ser racionadas em muitos locais, quer a nível hospitalar nos serviços de Urgência, quer a nível dos cuidados de saúde primários", denuncia o SIM.
Segundo este sindicato, "os próprios EPI disponíveis (dois ou três por unidade) para uso na avaliação de casos suspeitos (...) não estão equipados com máscaras respiratórias tipo N95/FFP2 ou N99/FFP3, as únicas que são realmente protetoras".
O SIM recorda que na quinta-feira já tinha alertado a ministra da Saúde, Marta Temido, para a "grave falta" de EPI, sublinhando que, desde então, não viu "qualquer resposta" e que "a situação se agrava rapidamente".
"Assim, o SIM recomenda a todos os médicos que se recusem a atender todos os doentes agudos com sintomas respiratórios agudos sem equipamentos de proteção individual adequados e nos quais se incluem máscaras respiratórias (e não cirúrgicas), comunicando ao Sindicato e à Ordem dos Médicos tal ocorrência", lê-se na nota.
Já esta noite a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) também denunciou a falta de equipamentos de proteção básicos para controlo de infeção e a ausência de 'stocks' adequados para enfrentar um eventual aumento exponencial de casos da doença Covid-19.
"A Federação Nacional dos Médicos tem recebido vários relatos de insuficiência de equipamentos de proteção básicos para controlo de infeção e de ausência de 'stocks' adequados, para enfrentar um eventual aumento exponencial de casos de infeção por coronavírus", refere a FNAM, em comunicado.
Nesse sentido, a FNAM "aconselha os médicos a exigir os equipamentos de proteção recomendados, de acordo com a orientação 003/2020" da DGS.
O novo coronavírus responsável pela Covid-19 foi detetado em dezembro, na China, e já provocou mais de 5.300 mortos em todo o mundo, levando a Organização Mundial de Saúde (OMS) a declarar a doença como pandemia.
O número de infetados ultrapassou as 140 mil pessoas, com casos registados em mais de 120 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 112 casos confirmados.
Covid-19: Sindicato apela aos médicos para se recusarem a atender doentes sem equipamento de proteção individual
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