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Partido aponta várias críticas a Medina durante a gestão da pandemia na cidade, depois de este se ter queixado de um problema de chefias.
O PSD na Assembleia Municipal de Lisboa defendeu hoje que o presidente da autarquia, Fernando Medina, deve ser consequente com a sua afirmação de que o aumento de casos de covid-19 se deve a "más chefias" e demitir-se.
"É uma nota direta a todos os responsáveis relativamente a esta matéria, que é preciso agir rápido. Ou há capacidade de conter isto rápido ou então têm de ser colocadas as pessoas certas nos sítios certos", sublinhou o presidente da Câmara de Lisboa (PS).
Hoje, numa nota enviada às redações, o líder da bancada do PSD na Assembleia Municipal, Luís Newton, afirma que "Medina pede demissão de Medina", notando que os sociais-democratas concordam.
"Fernando Medina culpa as chefias da região de Lisboa pela situação atual da gestão pandémica e com razão. Não podemos esquecer que foi ele que demorou semanas a aceitar a desinfeção de espaços públicos, não quis testar os próprios funcionários [e] não preparou a Carris para o período de distanciamento social", lê-se no comunicado.
O PSD recorda ainda que o chefe do executivo da capital "não quis distribuir máscaras à sua população, facto que teria sido fundamental para evitar a propagação, por exemplo, nos bairros municipais" e "rejeitou medidas especiais de emergência para Lisboa", tendo desclassificado "quem as propôs".
"Nada fez contra as manifestações e comícios que puseram em risco o controlo do surto. Entre muitos outros erros, que agora tão bem identifica", acrescenta o partido.
Para o PSD, Fernando Medina "dificilmente neste período terá sido um verdadeiro presidente da câmara" e deverá "ser consequente com as suas palavras e ser o primeiro a demitir-se".
"Medina não faz isto num súbito acesso de consciência para proteger as suas populações. Faz isto na sequência da desavença do primeiro-ministro [António Costa] com os técnicos de saúde na última reunião do Infarmed", refere ainda o comunicado assinado por Newton.
Também a Associação de Proteção e Socorro (PROSOC) reagiu hoje às declarações do autarca, admitindo que "faltaram chefes em Lisboa", mas ressalvando que o município, "como outros, não cumpriu a sua missão de proteção civil".
"Faltaram chefes em Lisboa capazes de lidar com a pandemia da covid-19, mas não só no Governo e na Direção-Geral da Saúde, onde a incompetência é por demais evidente. Contudo, a autarquia de Lisboa, à semelhança da esmagadora maioria das autarquias, também não cumpriu exemplarmente a sua missão de proteção civil que lhe compete", acusou o presidente da APROSOC, João Paulo Saraiva, em comunicado.
O Governo decidiu na semana passada que Portugal vai estar, a partir de quarta-feira, dividido em três níveis de alerta para fazer face à pandemia de covid-19, passando a maior parte do país para situação de alerta, enquanto a Área Metropolitana de Lisboa (AML) para situação de contingência (nível intermédio) e 19 freguesias da AML mantêm o estado de calamidade.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 505.500 mortos e infetou mais de 10,32 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Portugal contabiliza pelo menos 1.568 mortos associados à covid-19 em 41.912 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).
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