António Pedro Machado é um dos médicos contra a vacinação das crianças e um defensor do uso de ivermectina no tratamento da doença causada pelo SARS-CoV-2.
O médico António Pedro Machado, que defende o uso do antiparasitário à base de ivermectina para o tratamento da covid-19, recebeu 224 mil euros da farmacêutica que produz o medicamento. O montante foi recebido, desde 2014, por patrocínios e consultoria à filial portuguesa do laboratório que produz o medicamento na Índia, avança aCNN Portugal.
Frederico Nunes/CMTV
Ao site da CNN Portugal, o médico garante tratar-se de uma campanha para o calar, recusando-se a comentar se o facto de ser patrocinado pela farmacêutica e defender o uso de um medicamento que as autoridades consideram não ser eficaz, era um conflito de interesses.
A ivermectina é o medicamento aconselhado pelo presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, e que as autoridades de saúde têm alterado para a falta de evidência científica de que funcione no caso da covid-19. Este medicamento foi criado para combater infeções parasíticas do trato intestinal, da pele e dos olhos.
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Só espero que, tal como aconteceu em 2019, os portugueses e as portuguesas punam severamente aqueles e aquelas que, cinicamente e com um total desrespeito pela dor e o sofrimento dos sobreviventes e dos familiares dos falecidos, assumem essas atitudes indignas e repulsivas.
Identificar todas as causas do grave acidente ocorrido no Ascensor da Glória, em Lisboa, na passada semana, é umas das melhores homenagens que podem ser feitas às vítimas.
O poder instituído terá ainda os seus devotos, mas o desastre na Calçada da Glória, terá reforçado, entretanto, a subversiva convicção de que, entre nós, lisboetas, demais compatriotas ou estrangeiros não têm nem como, nem em quem se fiar