O chefe de Estado defendeu a importância do ensino presencial, alegando que "o ensino não presencial não é verdadeiramente ensino completo".
O Presidente da República aconselhou hoje humildade para corrigir o que correr menos bem no novo ano letivo, que anteviu complexo devido à pandemia de covid-19, e considerou que vai ser preciso "fazer das tripas coração".
Marcelo Rebelo de Sousa falava em resposta aos jornalistas no final da inauguração da exposição e lançamento do livro "A cidade que não existia", de Alfredo Cunha, na Galeria Municipal Artur Bual, na Amadora.
Questionado sobre o início do novo ano letivo, o chefe de Estado começou por defender a importância do ensino presencial, alegando que "o ensino não presencial não é verdadeiramente ensino completo".
"Agora, isso obriga a um esforço que, eu percebo os professores e os sindicatos dos professores, é muito difícil, percebo os pais e associações de pais, é muito difícil, percebo os jovens, porque para eles ainda é mais difícil. Mas vamos ter de lidar com isto, quem sabe, meia dúzia de meses", acrescentou.
Marcelo Rebelo de Sousa realçou que este ano letivo "provavelmente não é perfeito, foi posto de pé no meio de uma pandemia, com o ano letivo anterior ainda a terminar e com muito pouco tempo".
"Por isso é que temos de ter a humildade, mas também a honestidade de, sempre que não estiver a correr bem, tentar corrigir. Aumentar a capacidade de rastreio, ou seja, de testagem, sempre que possível - e o Governo já disse que ia tentar fazê-lo. E fazer das tripas coração, porque esta situação continua a ser em muitos aspetos, em Portugal como noutros países, imprevisível, no tempo que vai durar, na forma de que se vai revestir e nos desafios que coloca", aconselhou.
O Presidente da República referiu que "a previsão última é que não há vacina provavelmente antes de fevereiro ou março" e pediu "espírito coletivo" e que se transforme "a preocupação" com o regresso à escola "em ação" conjunta.
Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, a preocupação com o novo ano letivo é geral e ninguém achava que seria fácil, dadas as atuais circunstâncias e as condições dos próprios espaços escolares.
No seu entender, por isso, "as pessoas têm de ter a noção de que pode haver e vai haver aspetos que corram melhor e outros que corram pior, e quando correr pior tem de haver é capacidade de resposta àquilo que corre pior".
O Presidente da República apelou aos mais jovens para que tenham "respeito das regras e a redução da convivência naquilo que não é estritamente necessário", nas escolas e no espaço que as rodeia, e percebam que toda a gente está "no mesmo barco".
A pandemia de covid-19, novo coronavírus detetado em dezembro do ano passado no centro da China, atingiu 196 países e territórios.
Em Portugal, já morreram com esta doença 1.855 pessoas, num total de 62.813 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim de hoje da Direção-Geral da Saúde.
Covid-19: Marcelo aconselha humildade e que se faça "das tripas coração" no novo ano letivo
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.
“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.
É excelente poder dizer que a UE já aprovou 18 pacotes de sanções e vai a caminho do 19º. Mas não teria sido melhor aprovar, por exemplo, só cinco pacotes muito mais robustos, mais pesados e mais rapidamente do que andar a sancionar às pinguinhas?