"No momento em que decorrem as discussões sobre o relançamento da economia pós-covid-19, a sociedade portuguesa une-se em torno de uma visão coletiva sobre uma recuperação económica que coloca no centro das preocupações uma sociedade mais justa, mais eficiente no consumo de recursos e mais resiliente", lê-se no comunicado.
O Manifesto por uma Recuperação Económica Justa e Sustentável em Portugal, feito a pensar no relançamento da economia no pós-pandemia decovid-19, foi lançado esta segunda-feira, contando com 94 organizações e personalidades subscritoras, anunciou a organização.
"No momento em que decorrem as discussões sobre o relançamento da economia pós-covid-19, a sociedade portuguesa une-se em torno de uma visão coletiva sobre uma recuperação económica que coloca no centro das preocupações uma sociedade mais justa, mais eficiente no consumo de recursos e mais resiliente", lê-se no comunicado.
Entre os signatários estão 27 associações não-governamentais de ambiente, sociais, agrícolas, florestais, de desenvolvimento, e cooperativas, entre as quais a ANP/WWF, o FAPAS, o GEOTA, a LPN, a SPEA, a Zero, a Amnistia Internacional, a Agrobio, a Coopérnico, a ANSUB, a Ocean Alive e a ADPM.
Também aderiram 18 empresas, como a GoParity, o Impact Hub Lisboa, a NeptunPearl e a marca GreenFest, duas associações empresariais, a BCSD e a BlueBio Aliance, um centro de investigação, o CEABN, e 46 figuras da sociedade portuguesa, como Filipe Duarte Santos, Luísa Schmidt, Viriato Soromenho Marques, Francisco Castro Rego, Sofia Santos, Jorge Pulido Valente e Filipa Saldanha.
"Juntos, dão a voz e a cara por um modelo de recuperação baseado em princípios sociais e de sustentabilidade, que assegurem uma economia climaticamente neutra, que protege e restaura a natureza, a saúde e o bem-estar das pessoas, sem deixar ninguém para trás", realça a organização.
E acrescenta: "Para os subscritores 'não se trata de criar uma nova economia do zero'. Trata-se de afirmar inequivocamente que uma economia justa e sustentável é o único caminho para a recuperação da economia portuguesa".
Ângela Morgado, diretora executiva da ANP/WWF, entidade promotora do manifesto, "o momento de crise económica e social que se avizinha não pode servir de pretexto para se ignorar os caminhos que já estavam traçados, sendo agora, mais do que nunca, essencial a articulação entre os vários ministérios [governamentais] para assegurar que as medidas definidas estão em linha com os objetivos do Pacto Ecológico Europeu e em linha com uma sociedade e uma economia que respeita a natureza".
A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 167 mil mortos e infetou mais de 2,4 milhões de pessoas em 193 países e territórios.
Mais de 537 mil doentes foram considerados curados.
Em Portugal, morreram 735 pessoas das 20.863 registadas como infetadas, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
Covid-19: Manifesto para recuperação económica sustentável junta 94 organizações
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