Um primeiro levantamento da Associação Nacional de Municípios, ainda por terminar, indica? que estas autarquias, durante a pandemia, perderam receitas e realizaram investimentos num total superior a 500 milhões de euros
Um primeiro levantamento junto dos municípios, ainda por terminar, indica? que estas autarquias, durante a pandemia, perderam receitas e realizaram investimentos num total superior a 500 milhões de euros, referiu hoje um responsável da Associação Nacional de Municípios.
Alfredo Monteiro, um dos vice-presidentes da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), avançou que este balanço ainda não está fechado e não inclui os valores de todos os municípios, quando respondia no parlamento aos deputados sobre medidas para a Cultura.
Confrontado com as dificuldades do setor da Cultura, o responsável destacou que "as dificuldades são também dos municípios, com uma enorme perda de receitas, um investimento enorme, que também foi fundamental nestes três meses para os portugueses um pouco por todo o país".
"Um primeiro levantamento, só neste quadro, porque não está nada fechado e continuamos a trabalhar nisso, mas há um primeiro levantamento, que não esgota o universo dos municípios de Portugal, de mais de 500 milhões de euros", disse, salientando que os municípios têm de intervir em diversas áreas, nomeadamente na da saúde, além de todas as outras medidas e dos serviços públicos que continuaram a fazer.
Alfredo Monteiro destacou que os 30 milhões de euros previstos pelo Governo para "um programa de cultura em rede regional" são "importantes", mas "não vão responder a tudo, como é evidente".
"Há de facto um problema que é necessário aprofundar em Portugal, e que esta situação levantou, que é a precariedade que os municípios não podem resolver por si. É preciso criar um outro quadro legal em relação à atividade artística, aos agentes culturais, para aqueles que trabalham sazonalmente, aqueles que, de um momento para o outro, ficaram sem qualquer rendimento numa situação dramática, que os municípios por si não conseguem resolver", disse.
O autarca destacou que, "no conjunto das matérias", a da Cultura "é também uma prioridade" para os municípios, que estão agora a reprogramar espetáculos em espaços culturais e a reabrir bibliotecas, galerias de arte, teatros e património.
"Mas só por si não podem responder a este quadro tão difícil. Portanto, tem de ser no diálogo com o Governo e em medidas conjuntas. Na nossa opinião, temos propostas, vamos apresentá-las nas reuniões e aprofundá-las", afirmou, sublinhando o "papel determinante" que os municípios têm na Cultura em Portugal, "como em muitas áreas dentro das suas competências, muitas vezes para além das suas competências".
Covid-19 já custou mais de 500 milhões aos municípios
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.
“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.
É excelente poder dizer que a UE já aprovou 18 pacotes de sanções e vai a caminho do 19º. Mas não teria sido melhor aprovar, por exemplo, só cinco pacotes muito mais robustos, mais pesados e mais rapidamente do que andar a sancionar às pinguinhas?
Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.