O primeiro-ministro, António Costa, pediu este sábado o desafio de "triplicar o esforço de administração de vacinas" contra a covid-19, para atingir um ritmo de vacinação de "pelo menos 100 mil pessoas por dia". Em visita ao Pavilhão Multiusos de Odivelas, onde decorre a vacinação de professores e funcionários das escolas, o chefe de Governo apontou este desafio como a "testagem deste sistema de vacinação", com 80 mil profissionais das escolas a receberem doses da vacina em dois dias.
Esta fase será concluída a 10 e 11 de abril, um exercício importante para "dar segurança a todos os que trabalham nas escolas", mas também para a testagem da vacinação. Em abril, Portugal prevê receber 1,8 milhões de doses - as mesmas recebidas nos três meses de janeiro, fevereiro e março. Por isso, o esforço vai "triplicar".
"Vamos ter de triplicar o esforço de administração de vacinas e, por isso todo o processo que tem decorrido até agora nos centros de saúde vai ter de ser complementado com cerca de 150 postos desta natureza de vacinação rápida para assegurar que vamos cumprir metas", afirmou o primeiro-ministro.
Essas metas, traçou Costa, é a de uma fase em que sejam administradas "pelo menos 100 mil vacinas por dia", com o exercício de vacinação deste sábado e domingo a servir, não só para "dar segurança a todos os que trabalham nas escolas", mas também para "testar os postos de vacinação rápida".
O chefe de executivo voltou ainda a garantir que a vacina da AstraZeneca é segura. "O problema pior que subsiste está a montante — a quantidade de vacinas produzidas. Estamos todos a fazer um esforço à escala europeia para aumentar essa capacidade de produção. Mantemos as metas", disse, referindo que uma está já cumprida, com a maioria da população com mais de 80 anos a ficar vacinada até final de março.
O próximo objetivo de Costa é claro: "Em abril vamos ter de vacinar tantas pessoas como nestes três meses."