Fernando Medina avançou que, além de reforçar o apoio às entidades culturais que dele já beneficiam, a autarquia vai também criar uma linha na qual "as situações mais críticas possam ser apoiadas".
A Câmara de Lisboa vai reforçar o apoio às entidades culturais, alargá-lo aos artistas que não beneficiam de qualquer apoio municipal e assegurar o pagamento de todos os contratos já celebrados, anunciou hoje o presidente da autarquia.
Fernando Medina (PS) avançou que, além de reforçar o apoio às entidades culturais que dele já beneficiam, a autarquia vai também criar uma linha dedicada, dentro do fundo de emergência social, na qual "as situações mais críticas possam ser apoiadas".
O autarca falava aos jornalistas por videoconferência para apresentar um conjunto de medidas, consensualizadas em reunião autárquica realizada na terça-feira, para apoiar as famílias e as atividades económicas da cidade face à pandemia da covid-19.
"Esses artistas, esses criadores, esses profissionais muitas vezes em trabalho independente, autónomo, poderão ter apoio em caso de necessidade em linha específica dentro do fundo de emergência, destinada a estas situações dos criadores que não têm apoio regular por parte do município de Lisboa", salientou o presidente da autarquia.
Quanto aos contratos já celebrados, Fernando Medina garantiu que o pagamento por parte do município será assegurado, "avaliando caso a caso a forma da contraprestação por parte dos artistas, seja através da recalendarização do espetáculo agendado, seja através da sua transformação num espetáculo 'online', quer através, caso isso não seja possível, do reforço do financiamento da entidade".
A autarquia irá ainda reforçar o fundo de aquisições, seja nas artes plásticas, quer alargando ao setor do livro e também da arte pública, referiu Medina.
A Câmara de Lisboa vai reforçar o fundo de emergência social dirigido às famílias e criar uma linha de apoio relativa a todos os bens, serviços e equipamentos necessários às instituições, no valor de 25 milhões de euros.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou perto de 428 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 19.000.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
O continente europeu, com mais de 226.000 infetados, é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, com 6.820 mortos em 69.176 casos registados até terça-feira.
Em Portugal, há 43 mortes, mais 10 do que na véspera (+30,3%), e 2.995 infeções confirmadas, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, que regista 633 novos casos em relação a terça-feira (+26,8%).
Dos infetados, 276 estão internados, 61 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 22 doentes que já recuperaram.
Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 02 de março, encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até às 23:59 de 02 de abril.
Além disso, o Governo declarou no dia 17 o estado de calamidade pública para o concelho de Ovar.
Covid-19: CML cria linha para apoiar artistas em situação crítica
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