Normalmente são chamados 80 fuzileiros durante a chamada "época balnear", mas este ano haverá um reforço de 150 militares. Fuzileiros vão ser chamados para ações de prevenção e segurança.
A Polícia Marítima (PM) vai ter a ajuda de fuzileiros na vigilância das praias durante a "época balnear" em tempos de pandemia de covid-19, anunciou hoje o Chefe do Estado-Maior da Armada.
Numa audição na comissão de Defesa Nacional, no parlamento, sobre a participação da Marinha no combate à pandemia, o almirante Mendes Calado afirmou que a Marinha está em contacto com as autarquias para preparar um ano balnear "peculiar" devido ao surto epidémico.
A Polícia Marítima vai privilegiar "ações de autoridade e menos de prevenção e segurança", que deverão ficar com os fuzileiros que serão chamados a ajudar, acrescentou.
Normalmente, afirmou, são chamados 80 fuzileiros, mas este ano haverá um reforço de 150 militares.
Os fuzileiros serão "previamente preparados com capacidade de salvamento", afirmou, garantindo, por outro lado, que não exercerão funções policiais.
"Não haverá fuzileiros a exercer função de coação policial", disse, em resposta a perguntas dos deputados Paulo Moniz (PSD), Maria da Luz Rosinha (PS) e João Vasconcelos (BE).
Nas estimativas do chefe da Marinha, serão cerca de 500 os elementos da Polícia Marítima a fazer a proteção do ano balnear durante o verão.
Devido à pandemia, foi admitido pelo Governo que o acesso das pessoas às praias deverá ter condicionantes ou limitações.
O almirante Mendes Calado defendeu uma "campanha de pedagogia" para que as "pessoas de autodisciplinem" para se "protegerem a si próprias".
Covid-19: 150 fuzileiros vão ajudar Polícia Marítima durante época balnear
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Há necessidade de mais literacia e capacidade de auto-regulação, para que os indivíduos sejam capazes de utilizar determinadas ferramentas. Mas também precisamos de regulação das plataformas.
O alegadamente firme almirante arrisca passar por quem acredita nos milagres do spin doctoring. Só que no fim, ficamos como no início: afinal o que é que pensa mesmo Gouveia e Melo?
É difícil explicar porque é que um parricídio ou um matricídio nos causa tanto horror. Entre várias coisas é porque, em princípio, é também um crime contra os nossos primeiros cuidadores.