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O Presidente da República deu posse ao novo Chefe do Estado-Maior da Armada, almirante Henrique Gouveia e Melo, sucessor de Mendes Calado que sai do cargo antes do fim do mandato.
"Foi uma honra ter sido o vosso comandante. Falta-me tempo e palavras para expressar tamanha gratidão. Deixo a Marinha não por vontade própria pois os que me conhecem não entenderiam que abandonasse o leme da nossa Marinha depois de tanto resistir ao temporal que nos assolou nos últimos tempos", afirmou Mendes Calado.
Proposta de nomeação segue para Marcelo Rebelo de Sousa.
Tomada de posse está prevista para dia 23 de dezembro.
Face à polémica que envolveu Mendes Calado e Gouveia e Melo, Marcelo Rebelo de Sousa afastou uma saída imediata do atual chefe do Estado-Maior da Armada.
A posição da defesa de João Rendeiro é ridícula, a do próprio é quixotescamente interessada, a dos tribunais é uma paródia e a do Governo, empurrando para estes o ónus da fuga do ex-banqueiro, é uma vergonha sem nome.
O requerimento foi aprovado em reunião da comissão parlamentar da Defesa Nacional, com votos contra do PS e a favor dos restantes partidos: PSD, BE, PCP e CDS-PP.
Depois do anúncio da exoneração do almirante Mendes Calado, feito pelo Governo, com a intenção de promover o vice-almirante Gouveia e Melo, o Presidente da República disse em público que a última palavra era a sua e que não era tempo de fazer esta substituição.
Marcelo Rebelo de Sousa, chefe de Estado e Comandante Supremo das Forças Armadas lamentou ver o vice-almirante Henrique Gouveia e Melo envolvido em notícias sobre a substituição do chefe do Estado-Maior da Armada, numa situação que pode parecer "de atropelamento de pessoas ou de instituições".
Marcelo Rebelo de Sousa defendeu que António Mendes Calado mostrou "lealdade institucional" no exercício do cargo e realçou que nesta matéria "a palavra final é do Presidente da República".
De acordo com fontes ligadas à área da Defesa, o atual Chefe do Estado-Maior da Armada, almirante António Mendes Calado deverá, por proposta do Governo, sair do cargo que ocupa desde 2018.
O almoço de trabalho de hoje ocorreu um dia depois de a Assembleia da República ter aprovado por larga maioria, na generalidade, as propostas de lei do Governo para a reforma na Defesa Nacional.
Este encontro acontecerá um dia depois de a Assembleia da República ter aprovado por larga maioria, na generalidade, as propostas de lei do Governo para a reforma na Defesa Nacional, que concentram mais poder no Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA).
Na presença do primeiro-ministro, António Costa, da ministra da Saúde, Marta Temido, do chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, almirante António Mendes Calado, o Presidente da República expressou depois "orgulho e gratidão" pela atuação das estruturas militares no combate à covid-19.
ANM esclareceu que "o almirante CEMA não tutela diretamente a Polícia Marítima, quem tutela a Polícia Marítima é o comandante-geral da Polícia Marítima".