Sábado – Pense por si

Costa quer contrariar "fatalismo das previsões"

Chefe do Governo defende que se é preciso crescer mais, há que "fazer por crescer mais" e se é necessário investir mais, há que "criar condições para que haja mais investimento"

O primeiro-ministro, António Costa, considera ser necessário contrariar o "fatalismo das previsões" e apostar em investimento inteligente que combine público com privado.

 

"Há duas formas de estar na vida, os que ficam à espera que aconteça e os que fazem acontecer", afirmou o primeiro-ministro durante a apresentação do Quadro de Investimento Inteligente de Vila Nova de Gaia, que representa mais 300 milhões de euros para o município. Para António Costa não se trata de uma "questão de optimismo ou pessimismo mas de determinação e não aceitar qualquer tipo de fatalismo".

 

O chefe do Governo defendeu que se é preciso crescer mais, há que "fazer por crescer mais" e se é necessário investir mais, há que "criar condições para que haja mais investimento".

 

Sobre o investimento apresentado, António Costa realçou ser "mais um exemplo que desmente o fatalismo daqueles que só olham para as previsões". "Porque as previsões ignoram a capacidade que temos de fazer com que o destino não seja uma fatalidade, mas a capacidade que temos de construir o nosso próprio futuro. Se nada fizermos, o resultado é um, mas se nós fizermos, o resultado é outro", assinalou.

 

Para o primeiro-ministro, esta iniciativa "casa perfeitamente com o que são as prioridades nacionais", porque "o investimento público não visa substituir o privado" mas sim criar melhores condições para o atrair.

 

Um das apostas passa pelo turismo - "uma das componentes essenciais" da economia do País - e pela valorização do território através de medidas como a exportação da excelência das universidades nacionais, explicou. "Investir nos estudantes Erasmus é fazer um investimento para a vida", disse Costa, sublinhando que ninguém "esquece as experiências de viagens de finalistas" ou de Erasmus.

 

António Costa destacou ainda a necessidade de acelerar a execução dos fundos comunitários, revelando estarem actualmente abertos mais de 1.350 milhões de euros de verbas disponíveis para as autarquias, dos quais 400 milhões de euros estão já contratualizados.

Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!