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O primeiro-ministro deu ainda esclarecimentos sobre os investimentos que estão sob suspeita na operação Influencer: minas de lítio e o data center em Sines.
Numa intervenção iniciada pelas 20h08 deste sábado, o primeiro-ministro demissionário, António Costa, pediu desculpa pelo comportamento do seu chefe de gabinete e assegurou que irá colaborar com as autoridades judiciais. Posteriormente, explicou os investimentos nas minas de lítio e em Sines. António Costa reforçou que, devido ao processo em causa, não se candidata de novo a primeiro-ministro e acrescenta que "provavelmente" não vai voltar a exercer "mais nenhum cargo público".
António Costa começou por dizer que tal como todos os portugueses foi surpreendido com a investigação. "A apreensão de envelopes com dinheiro de uma pessoa que escolhi, mais do que me magoar pela confiança traída, envergonha-me perante os portugueses e a eles tenho de pedir desculpa", começou por dizer o primeiro-ministro, referindo-se aos 78 mil euros encontrados no escritório do seu chefe de gabinete, Vitor Escária. Vítor Escária, que iniciou as funções de chefe de gabinete do primeiro-ministro em 2020, foi detido para interrogatório na terça-feira e nas buscas judiciais ao seu gabinete na residência oficial de São Bento foram apreendidos 75.800 euros em numerário.
Depois do pedido de desculpa, o primeiro-ministro demissionário informou que esta declaração tem como objetivo impedir que Portugal "desperdice oportunidades estratégicas e para que futuros governos não percam" instrumentos considerados "essenciais".
O líder demissionário apelou às empresas estrangeiras para que continuem a investir em Portugal, lembrando o processo de simplificação de procedimentos que o seu Governo levou a cabo.
Posteriormente explicou o licenciamento das minas de lítio e de como foi necessário aplicar burocracia para combater a "opacidade" dos processos.
Em Sines "convivem a ambição oficializada desde 1971 de fazer de Sines um grande pólo de implatação inustrial concentrada com o maior porto de águas profundas nacional". "Todos os projetos em desenvolvimento em Sines, designadamente o centro de dados que é o maior investimento estrangeiro realizado em Portugal desde a AutoEuropa têm sido obrigados a respeitar os valores ambientais da zona industrial", assegurou o primeiro-ministro.
Questionado se as suas intervenções não podem servir para condicionar o processo judicial que está a decorrer, Costa assegurou que não tem qualquer intenção de interferir "em processo judicial algum". "Quando alguém me quiser ouvir num processo judicial, chamar-me-ão", acrescentou. Mais à frente, disse ainda que tendo em conta o tempo que o processo vai demorar, pode não voltar a exercer cargos públicos: "Provavelmente não exercerei mais nenhum cargo público".
Lacerda Machado não foi "mandatado" por Costa
António Costa afirmou que um primeiro-ministro não tem amigos e frisou que o advogado Lacerda Machado nunca atuou com o seu mandato no projeto para a construção do Data Center de Sines.
"O doutor Diogo Lacerda Machado há muitos anos que não colabora neste gabinete e não tinha qualquer mandato da minha parte para fazer o que quer que seja neste caso que tenho visto referido. Nunca falou comigo a respeito deste assunto em circunstância alguma", começou por responder.
Depois, referiu-se às suas relações pessoais com o antigo secretário de Estado Diogo Lacerda Machado. "Apesar de, num momento de infelicidade, ter dito que ele era o meu melhor amigo, aquilo que é a realidade é que um primeiro-ministro não tem amigos. E quanto mais tempo exerce, devo dizer, aliás, menos amigos tem", contrapôs.
Neste contexto, o líder do executivo acrescentou que Lacerda Machado "tenha feito ou não tenha feito neste processo", nunca o fez com a sua autorização, com o seu conhecimento, com a sua interferência. "E nunca por nunca falou comigo sobre este assunto", reforçou.
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