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Costa diz que ensino superior tem vindo a fazer “revolução silenciosa”

Lusa 05 de setembro de 2021 às 13:59
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Em Viseu, o secretário-geral socialista disse que a formação "transforma profundamente o país" e é "condição essencial" para atrair empresas que criem empregos mais qualificados.

O secretário-geral do PS, António Costa, disse no sábado à noite que o ensino superior tem vindo a fazer uma "revolução silenciosa", mas que "transforma profundamente o país", ao contribuir para o desenvolvimento dos territórios.

Lusa

"Em 2015, quando chegámos ao governo, havia oferta de ensino superior em 40 concelhos deste país. Neste momento, já existe em 134 localidades, 30% dos municípios já têm oferta de ensino superior e grande parte dessa oferta é precisamente nas regiões do interior", afirmou.

António Costa discursava num comício num jardim de Viseu, onde, segundo o candidato do PS à presidência da Câmara de Viseu, João Azevedo, se encontravam cerca de duas mil pessoas.

Segundo o secretário-geral socialista, este crescimento da oferta de ensino superior é muito importante não só para o desenvolvimento dos territórios, mas também para a democratização do acesso.

"Nós hoje já temos a geração mais qualificada que alguma vez tivemos, mas todos sabemos que não chega e que cada ano temos que ter a geração ainda mais qualificada do que aquela que tínhamos no ano anterior", frisou.

Costa referiu que "ensino superior de proximidade significa ensino superior mais acessível", porque muitas famílias não conseguem pagar propinas, livros e despesas da deslocação dos estudantes.

"Termos ensino superior de maior proximidade é tornar o ensino superior e o seu acesso mais democrático, mais igualitário e uma condição fundamental para combater as desigualdades na formação de todos", acrescentou.

No seu entender, "a formação em todo o território nacional desta população mais qualificada é uma condição essencial para atrair empresas que criem empregos mais qualificados", que melhorem a competitividade.

Desta forma, as empresas podem pagar melhores "salários mais justos" e oferecer "empregos mais dignos", afirmou, considerando que "empresas que investem em pessoas mais qualificadas, em formação ao longo da vida, sabem que não podem viver da precariedade".

"Quando [uma empresa] investe na formação de um recurso humano ou quando contrata um recurso humano de maior qualidade é porque o contrata com a perspetiva de ser um casamento para a vida. E é esse futuro de estabilidade, de progresso, de qualificação, que nós temos que ambicionar para o nosso país", frisou.

Depois de na sexta-feira à noite ter estado em Bragança, no sábado António Costa passou por Mirandela, Chaves, Vila Real, Lamego e Viseu. Hoje, participará em comícios na Guarda e na Covilhã.

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