Primeiro-ministro acusou ex-presidente social-democrata de ter despido "o fato institucional" para usar "a t-shirt de militante do PSD e fazer um discurso para animar as suas hostes partidárias".
O primeiro-ministro António Costa respondeu ao discurso do ex-Presidente da República Aníbal Cavaco Silva, acusando o social-democrata de tentar instigar uma "crise política artificial" para promover a oposição.
Duarte Roriz
Costa afirmou que Cavaco encarnou como "militante do PSD" e tentou promover uma "crise política artificial" no discurso que proferiu este sábado. "Despiu o fato institucional que todos respeitamos para vestir a t-shirt de militante do PSD e fazer um discurso para animar as suas hostes partidárias", considerou o chefe do Governo.
No final do encontro nacional dos autarcas do PSD, este sábado, Cavaco Silva afirmou que "foram o PS e o executivo de António Costa" que colocaram o país "numa trajetória de empobrecimento e de profunda degradação da situação política" e que o PSD é a única alternativa credível no atual panorama político.
Cavaco acusou ainda Costa de ter perdido a autoridade e lembrou que por vezes os primeiros-ministros "decidem apresentar a sua demissão" devido a "um rebate de consciência". "Em princípio, a atual legislatura termina em 2026. Mas às vezes os primeiros-ministros, em resultado de uma reflexão sobre a situação do país ou de um rebate de consciência, decidem apresentar a sua demissão e têm lugar eleições antecipadas – foi isso que aconteceu em março de 2011", afirmou o também antigo primeiro-ministro do PSD.
"A direita portuguesa está a querer criar o mais rapidamente possível uma crise política artificial, de forma a não dar tempo que os portugueses sintam, como têm direito a sentir plenamente, os benefícios desta recuperação económica, porque só uma crise política hoje poderia interromper esta dinâmica de bom crescimento", disse o primeiro-ministro.
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