As duas alunas chinesas viajaram à China na pausa letiva. Instituto admitiu que ficariam em em isolamento social durante 14 dias quando regressarem a Portugal, na próxima semana, mas tal decisão será analisada pelas equipas de saúde do Norte.
A diretora-geral de Saúde disse este sábado que pode não ser necessário o isolamento voluntário das alunas doPolitécnico de Bragançaque vão regressar da China e que isso será analisado pelas equipas de saúde do Norte.
"Atendendo ao que sabemos destas alunas, as autoridades de saúde da região Norte vão entrar em contacto com o Politécnico para afinar a estratégia porque pode não ser necessário" o isolamento, afirmou Graça Freitas, em conferência de imprensa, na sede da Direção-Geral de Saúde, em Lisboa, para fazer um ponto de situação do surto do coronavírus Covid-19, detetado na China em dezembro.
A responsável disse que nestes casos é analisada a história das pessoas e o local da China de onde vêm - o grupo que hoje saiu e quarentena em Lisboa tinha vindo de Wuhan, a cidade onde foi identificado o novo coronavírus -, uma vez que "os meios têm de ser proporcionais".
Mesmo testes para avaliar da infeção só são feitos em casos pontuais, disse Graça Freitas, referindo que só há recomendação para os fazer em pessoas com sintomas ou que venham do epicentro da epidemia.
"Os meios têm de ser sempre proporcionais ao risco e neste caso os delegados de saúde da região vão contactar o diretor do Politécnico para tomarem a melhor solução para todos, para as jovens, para o Politécnico, para a saúde pública", vincou.
O presidente do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), Orlando Rodrigues, disse na sexta-feira à Lusa que duas alunas chinesas que viajaram à China na pausa letiva das licenciaturas ficarão em isolamento social durante 14 dias quando regressarem a Portugal, na próxima semana.
De acordo com Orlando Rodrigues, o IPB fez um inquérito junto dos alunos chineses para perceber se algum tinha ido à China na pausa letiva e detetou que duas alunas foram de férias.
Segundo disse, as estudantes, que "não apresentam qualquer sintoma, nem estiveram em contacto com pessoas doentes", "disponibilizaram-se para fazer o isolamento, de forma voluntária", numa medida preventiva, no âmbito das recomendações feitas pela Direção-Geral de Saúde.
Hoje, em conferência de imprensa, Graça Freitas disse que não houve orientações diretas da Direção-Geral de Saúde para o caso destas alunas e que os casos serão analisados pelos delegados de saúde locais em conjunto com os responsáveis do Politécnico de Bragança.
O surto do coronavírus Covid-19 - que surgiu na China, com epicentro na cidade de Wuhan - provocou 1.527 mortos e infetou cerca de 65 mil pessoas a nível mundial.
A maioria dos casos ocorreu na China, onde a epidemia foi detetada no final do ano passado.
Além de 1.523 mortos na China continental, há a registar um morto na região chinesa de Hong Kong, um nas Filipinas, um no Japão e um em França.
As autoridades chinesas isolaram várias cidades da província de Hubei, no centro do país, para tentar controlar a epidemia, medida que abrange cerca de 60 milhões de pessoas.
Segundo o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC), há 44 casos confirmados na União Europeia e no Reino Unido.
Em Portugal, surgiram até agora sete situações suspeitas, mas nenhum caso se confirmou.
Hoje à tarde saíram do hospital Pulido Valente, em Lisboa, os 20 cidadãos portugueses e brasileiros repatriados de Wuhan que estiveram em isolamento voluntário durante 14 dias.
Coronavírus: DGS admite não ser necessária quarentena de alunas do Politécnico de Bragança
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