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Convidados, pendurados e ignorados. Os bastidores do Orçamento do Estado

Margarida Davim
Margarida Davim 23 de maio de 2022 às 08:00

Costa chamou IL, Livre, PAN e PSD Madeira para negociar, mas as conversas não foram iguais com todos. E BE e PCP ficaram de fora.

As coisas já não são o que eram na legislatura passada. Em cima de uma maioria absoluta, António Costa nem precisava de negociar o Orçamento do Estado, mas decidiu fazê-lo para cumprir a promessa da “maioria dialogante” que anunciou na noite das legislativas. A sua ministra dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes, pegou no telefone e marcou reuniões, mesmo com quem nunca as pediu. E deixou de fora os antigos parceiros da esquerda. De então para cá, há quem já se tenha sentado várias vezes à mesa com governantes e quem tenha sido deixado pendurado.

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