Este é o quarto dia consecutivo em que o grupo protesta contra as alterações climáticas. Destas ações já resultaram várias detenções.
Quatro ativistas do grupo Climáximo bloquearam na manhã desta sexta-feira o trânsito na Avenida de Roma, em Lisboa. O protesto ocorreu por volta das 11h, sendo assim o quatro dia consecutivo em que o grupo suspende a normalidade da circulação rodoviária.
Já na quinta-feira os ativistas tinham pintado a fachada da sede daREN, em Lisboa, por acreditarem que a empresa "declarou guerra à sociedade e ao planeta".
A este protesto somaram-se ainda outros como o bloqueio darua de São Bento, na passada quarta-feira, e daSegunda Circularno sentido Benfica-Aeroporto, que ocorreu na manhã de terça-feira. Em ambas as acções, o grupo de ativistas sentou-se no chão das estradas, obstruindo assim as vias.
Até ao momento sabe-se que, pelo menos, 14 dos ativistas do Climáximo foramdetidos. Onze que desencadearam o bloqueio da Segunda Circular ainda aguardam pelojulgamento, que foi adiado no passado dia 4 de outubro. Os restantes já foram ouvidos.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.
O incómodo de alguns ministros com as perguntas dos jornalistas revela uma incapacidade de lidar com as exigências da própria democracia.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.
