Sábado – Pense por si

CDS quer MAI no Parlamento a explicar compra de meios aéreos

O partido reagiu à notícia divulgada este sábado, segundo a qual "os 28 helicópteros ligeiros que o governo contratou na semana passada por ajuste directo para combater os fogos de 2018 revelam-se um negócio custoso para o erário público".

O CDS vai requerer a ida do ministro da Administração Interna ao Parlamento para explicar o valor que o governo vai pagar pelos meios aéreos e "é o dobro da proposta inicial", afirmou o deputado Telmo Correia.

O deputado reagiu desta forma à notícia divulgada este sábado peloExpresso, segundo a qual "os 28 helicópteros ligeiros que o governo contratou na semana passada por ajuste directo para combater os fogos de 2018 revelam-se um negócio custoso para o erário público".

"Os quatro contratos agora celebrados com quatro empresas ascendem a pouco mais de 11,5 milhões de euros, valor acima do montante que o Estado contava gastar na alocação daquelas aeronaves. No segundo concurso, o valor era de 15,7 milhões de euros (para 2018 e 2019). Dividindo por dois, obtém-se um valor de 7,85 milhões de euros por ano, o que torna os ajustes directos 47% mais caros", lê-se na notícia.

Para o deputado Telmo Correia, "o governo está a adquirir os meios por quase o dobro da previsão inicial do governo e vai ter de explicar isso no Parlamento".

Por esta razão, o CDS entregará na segunda-feira um requerimento a solicitar a ida do ministro da Administração Interna à comissão parlamentar para que este possa explicar "a forma negligente como o governo está a gerir esta matéria".

Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!
Urbanista

A repressão nunca é sustentável

Talvez não a 3.ª Guerra Mundial como a história nos conta, mas uma guerra diferente. Medo e destruição ainda existem, mas a mobilização total deu lugar a batalhas invisíveis: ciberataques, desinformação e controlo das redes.