Tirando o regresso da venda de livros, o novo estado de emergência será "exatamente o mesmo", diz Costa. E deixa um aviso: "é prematuro falar de desconfinamento."
"É para manter tudo exatamente como está", frisou o primeiro-ministro, António Costa. "Não há venda de roupas, nada disso. A única exceção e alteração resulta do decreto presidencial que permite a venda de livros e material escolar."
Portanto, mantém-se o dever geral de recolhimento domiciliário e a suspensão de um conjunto de atividades, que vigoram desde 15 de janeiro, como as aulas em regime não presencial, a limitação das deslocações para fora do território continental e o controlo nas fronteiras terrestres, bem como os horários das lojas consideradas essenciais: ficam abertas até às 20 horas nos dias úteis e até às 13 horas ao fim de semana. Os estabelecimentos de retalho alimentar podem ficar abertos até às 17 horas.
No seu discurso após a reunião de Conselho de Ministros, o líder do Executivo deixa uma mensagem que "não é tempo para falar em desconfinamentos, mas sim continuarmos com toda a determinação". "Devemos preparar os portugueses, falando-lhes verdade e dizer que devemos assumir que durante o mês de março seguramente vamos ter de manter um nível de confinamento muito semelhante a este, senão idêntico a este", concretizou.
É por isso que aos olhos do primeiro-ministro é prematuro pensar em aliviar as medidas para as próximas épocas festivas. "Não haverá seguramente festejos de Carnaval e seguramente a Páscoa também não será a Páscoa que nós conhecemos."
Os parabéns tímidos de António Costa
Se por um lado congratulou os portugueses "pelas medidas implementadas estarem a surtir efeito", por outro garante que os números que vivemos hoje permanecem "inaceitáveis". "Que ninguém tome estes bons resultados como suficientes para aligeirar as medidas adoptadas", avisou. "A situação continua extremamente grave."
Segundo os números apresentados pelo primeiro-ministro, nos últimos 14 dias ainda estamos muito acima do teto de 960 casos por cem mil habitantes.
Neste novo confinamento, António Costa dá conta de dois riscos novos: o maior atraso na produção de vacinas e as novas variantes. "O nosso problema não é a distribuição ou recursos humanos, o nosso problema está no montante, fora de Portugal, fora do nosso controlo, que é a capacidade de produção por parte da industria", explicou. "Se as farmacêuticas tivessem cumprido [o contrato com a União Europeia], teríamos dispostas 4.4 milhões de vacinas, o que permitia vacinar dois milhões de portugueses. Temos 1.98 milhões, menos metade."
Além disso, a nova variante britânica também preocupa o Executivo. Segundo Costa, "43% no número de novos casos no país" é respeitante à variante britânica da Covid-19.
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