A Medalha de Mérito da Região Autónoma da Madeira foi criada há 40 anos para "galardoar as entidades singulares ou coletivas, públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras, em vida ou a título póstumo".
O cardealTolentino de Mendonçarecebe segunda-feira, pelas 11:00, a Medalha de Mérito da Região Autónoma da Madeira, atribuída pela Assembleia Legislativa, numa cerimónia no parlamento que poderá ser acompanhada pelo público no exterior, em recinto coberto.
A Assembleia Legislativa da Madeira (ALM) preparou "um grande espaço" para acolher as pessoas que queiram acompanhar a atribuição da Medalha de Mérito da Região Autónoma da Madeira ao cardeal, "no exterior, junto à capela e porta principal", em recinto coberto e com capacidade para 250 lugares sentados, indica um comunicado.
De acordo com o parlamento da Madeira, o público poderá presenciar a chegada do cardeal e seguir a cerimónia através de écrãs gigantes e de um sistema de som montados para o efeito, sendo que a chegada de Tolentino de Mendonça está prevista "para pouco depois das 10:30", acompanhado pelos familiares e pelo bispo do Funchal, Nuno Brás.
Antes da cerimónia, José Tolentino Mendonça é recebido pelo presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, José Manuel Rodrigues, na "Sala Rosa" do parlamento, onde lhe será oferecido, da autoria do escultor Ricardo Veloza, um `graffiti´ com a imagem do cardeal.
O ato solene de atribuição da Medalha de Mérito a D. Tolentino Mendonça acontece às 11:00 horas, no Salão Nobre da Assembleia Legislativa da Madeira, prevendo-se intervenções de José Manuel Rodrigues e de Tolentino de Mendonça.
A Medalha de Mérito da Região Autónoma da Madeira foi criada há 40 anos para "galardoar as entidades singulares ou coletivas, públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras, em vida ou a título póstumo, que tenham prestado assinaláveis serviços à Região ou que, por qualquer outro motivo, a Região entenda dever distinguir", destaca a ALM, no comunicado.
A atribuição da Medalha de Mérito pelo parlamento madeirense representa, assinala o parlamento madeirense, o reconhecimento do percurso de vida do cardeal, poeta e professor, nascido em dezembro de 1965, em Machico. José Tolentino Mendonça, de 54 anos, é o segundo membro mais jovem do Colégio Cardinalício, após o cardeal de Bangui (República Centro-Africana), Dieudonné Nzapalainga, de 52 anos.
É autor de numerosos livros pelos quais ficou conhecido nos mais diversos quadrantes sociais. O madeirense, arquivista do Vaticano e bibliotecário da Biblioteca Apostólica, iniciou os estudos em Teologia em 1982 e foi ordenado padre em 1990. Estudou Ciências Bíblicas em Roma e foi professor e vice-reitor da Universidade Católica Portuguesa, a instituição onde fez o doutoramento em Teologia Bíblica.
Cardeal Tolentino Mendonça recebe Medalha de Mérito da Madeira
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Prepara-se o Governo para aprovar uma verdadeira contra-reforma, como têm denunciado alguns especialistas e o próprio Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, num parecer arrasador.
Não foi fácil, mas desvendamos-lhe os segredos do condomínio mais luxuoso de Portugal - o Costa Terra, em Melides. Conheça os candidatos autárquicos do Chega e ainda os últimos petiscos para aproveitar o calor.
Imaginemos que Zelensky, entre a espada e a parede, aceitava ceder os territórios a troco de uma ilusão de segurança. Alguém acredita que a Rússia, depois de recompor o seu exército, ficaria saciada com a parcela da Ucrânia que lhe foi servida de bandeja?
No meio do imundo mundo onde estamos cada vez mais — certos dias, só com a cabeça de fora, a tentar respirar — há, por vezes, notícias que remetem para um outro instinto humano qualquer, bem mais benigno. Como se o lobo mau, bípede e sapiens, quisesse, por momentos, mostrar que também pode ser lobo bom.