João Ferreira quis deixar aos seus eleitores a mensagem de que a sua candidatura não foi em vão.
Numa noite em que o PCP registou melhorias eleitorais em relação às últimas presidenciais, João Ferreira quis deixar aos seus eleitores a mensagem de que a sua candidatura não foi em vão.
EPA/MANUEL DE ALMEIDA
"Estou profundamente convencido de que esta candidatura trouxe a estas eleições um contributo singular, que irá perdurar para lá dos dias de hoje", disse, na sua reação a um resultado preliminar que o coloca como o quarto candidato mais votado a nível nacional, com 4,27% dos votos. Edgar Silva, o candidato do PCP nas presidenciais de 2016, havia ficado em quinto, com 3,9%, embora com sensivelmente o mesmo número de votos.
"Esse contributo foi o de demonstrar, no atual momento da vida nacional, a centralidade e atualidade da Constituição da República Portuguesa", disse o candidato, repetindo o principal chavão da sua campanha. Para João Ferreira, "a constituição contém soluções e caminhos para resolver os problemas do país e do nosso povo", e "a exigência do seu cumprimento será uma questão decisiva nos próximos 5 anos".
O candidato não comentou o que terá sido, porventura, o resultado mais significativo para o partido: no Alentejo, histórico bastião dos comunistas, André Ventura, do Chega, surgiu em segundo lugar atrás do reeleito Marcelo Rebelo de Sousa, vários pontos percentuais à frente do candidato do PCP.
Em vez disso, João Ferreira frisou que os comunistas estarão "ainda mais firmes e empenhados na defesa da democracia, e ainda mais determinados para combater e derrotar projetos antidemocráticos e de confronto com a Constituição da República".
Sob gritos de "João, avança, com toda a confiança" dos seus apoiantes, concluiu com a promessa de que o partido não deixará de "lutar pelos direitos de todos, todos os dias", mas não sem antes agradecer "a todos aqueles que ao longo dos ultimos meses, anonimamente, foram construtores desta candidatura".
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