NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Novidades com vantagens exclusivas: descontos e ofertas em produtos e serviços; divulgação de conteúdos exclusivos e comunicação de novas funcionalidades. (Enviada mensalmente)
NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Novidades com vantagens exclusivas: descontos e ofertas em produtos e serviços; divulgação de conteúdos exclusivos e comunicação de novas funcionalidades. (Enviada mensalmente)
"A campanha será agora substituída pela pintura dos pilaretes que assinalam as passadeiras", refere o presidente da Junta de Freguesia de Campolide, André Couto.
A Junta de Freguesia de Campolide decidiu retirar as cores do arco-íris das passadeiras de peões, na sequência de uma recomendação da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), e vai pintar os pilaretes, informou hoje a autarquia lisboeta.
"O parecer da ANSR não coloca em causa o simbolismo da campanha de pluralidade que a Junta de Freguesia de Campolide está a concretizar, vem no sentido da reposição da cor contrastante nas faixas, facto que será concretizado", afirmou uma nota do gabinete do socialista André Couto.
A ANRS recomendou à Câmara de Lisboa a remoção das cores do arco-íris em passadeiras de peões, na freguesia de Campolide, por se encontrar "em desconformidade" com o Regulamento de Sinalização do Trânsito (RST), "não produzindo assim qualquer efeito jurídico, nem garantindo condições de segurança", explicou à agência Lusa a entidade responsável pela segurança rodoviária.
Na madrugada de segunda-feira, a junta de freguesia lisboeta pintou duas passadeiras de peões com as cores da causa LGBTI (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Transgéneros e Intersexo), anunciando a intenção de pintar mais três.
"A campanha será agora substituída pela pintura dos pilaretes que assinalam as passadeiras, iniciativa que já recebeu a aprovação da autarquia de Lisboa", acrescentou o comunicado de André Couto.
A decisão surge "no seguimento de um diálogo" mantido com a ANSR e a Câmara de Lisboa "para esclarecer as dúvidas suscitadas sobre a pintura dos espaços negros das passadeiras com as cores do arco-íris", admitiu a junta.
O órgão executivo da freguesia de Lisboa referiu que a iniciativa "dá o mote para que outras autarquias do país assinalem esta causa e reforcem a importância das passadeiras no quadro da segurança rodoviária".
"Somaremos assim dois importantes impulsos de consciencialização das comunidades: contra as discriminações em função das orientações sexuais, género, religião, idade e raça e contra a tragédia dos atropelamentos de peões em meio urbano", concluiu.
A ANSR salientou que "as passagens para peões são instaladas sobre o pavimento de cor uniforme, tendo em vista garantir o contraste com o branco da marca rodoviária e, assim, uma adequada visibilidade e reconhecimento, nomeadamente, por parte dos condutores".
Numa resposta enviada à Lusa, a assessoria da presidência da ANSR frisou que, nos termos do RST, "os sinais de trânsito e as marcas rodoviárias devem obedecer às características definidas no que respeita a formas, cores, inscrições, símbolos e dimensões, bem como aos materiais a utilizar e às regras de colocação".
"O cumprimento de todos os requisitos técnicos é condição para garantir dois dos princípios fundamentais da sinalização rodoviária -- a uniformidade e a homogeneidade", referiu a entidade.
Campolide retira cores do arco-íris das passadeiras
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O ChatGPT foi lançado no final de 2022 e, desde então, grande parte do conteúdo que encontramos online passou a ser produzido, parcial ou totalmente, por inteligência artificial. Falta discutir limites éticos.
Os governos devem instituir burocracias de inovação, constelações de organizações públicas que criam, fazem, financiam, intermedeiam e regulam inovação, suportando a estabilidade ágil do Estado empreendedor.
Depois do canalha Musk ter tido o descaramento de declarar que a empatia é uma das fraquezas fundamentais da civilização europeia, eis que a Administração Trump se atreve a proclamar que as actividades da UE minam a liberdade política e a soberania dos povos.