O autarca lisboeta, Fernando Medina, avançou que a Câmara Municipal de Lisboa "vai inspecionar o que está feito" e que "tudo será regularizado de acordo com a lei". Construção no topo do edifício não foi autorizada pelos condóminos e está acima da quota máxima permitida para a zona.
A Câmara Municipal de Lisboa vai pedir uma inspeção às alterações feitas a um apartamento adquirido pelo futebolista Cristiano Ronaldo em Lisboa, anunciou o autarca da capital, garantindo que "tudo será regularizado de acordo com a lei".
Em declarações à SIC Notícias, na noite de quinta-feira, Fernando Medina disse que "durante a obra foram feitas alterações ao processo licenciadas pelo município" e que a autarquia "vai inspecionar o que está feito" e, mediante o que encontrar, "tudo será regularizado de acordo com a lei".
"Não sabemos exatamente o que é que está feito, a Câmara [de Lisboa] ainda não inspecionou o que está feito, porque a informação que temos é da notícia de um jornal, não havia nenhuma denúncia relativamente a isso, não tinha havido nenhuma inspeção", disse o autarca socialista.
"Agora vai ser feita uma inspeção para avaliar, brevemente (...) e, em função disso, a legalidade será reposta", reforçou.
Em causa poderá uma estrutura metálica construída na cobertura de um apartamento junto ao Parque Eduardo VII, no centro de Lisboa, adquirido pelo futebolista português Cristiano Ronaldo.
Em declarações ao Jornal de Notícias, a autarquia da capital confirmou que não havia "qualquer pedido ou autorização posterior a 2020, solicitando alterações ao projeto desenhado pelo arquiteto José Mateus".
O arquiteto considerou, entretanto, através de uma publicação nas redes sociais, que não vai "assistir parado" ao "desrespeito e à conspurcação de forma ignóbil" daquele edifício "sem ter cumulativamente a anuência dos arquitetos, dos vizinhos e sem projeto aprovado" pela autarquia.
Câmara de Lisboa vai inspecionar marquise no apartamento de Cristiano Ronaldo
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Num mundo incerto e em permanente mudança, onde a globalização e a tecnologia redefinem o modo de conceber e fazer justiça, as associações e sindicatos de magistrados são mais do que estruturas representativas. São essenciais à vitalidade da democracia.
Só espero que, tal como aconteceu em 2019, os portugueses e as portuguesas punam severamente aqueles e aquelas que, cinicamente e com um total desrespeito pela dor e o sofrimento dos sobreviventes e dos familiares dos falecidos, assumem essas atitudes indignas e repulsivas.