A proposta dos vereadores da Mobilidade, Miguel Gaspar (PS), e das Finanças, João Paulo Saraiva (Cidadãos por Lisboa, eleito na lista do PS), é discutida na reunião do executivo municipal.
A Câmara Municipal de Lisboa discute na quinta-feira uma proposta de alteração dos estatutos da EMEL, a empresa de estacionamento, conferindo-lhe poderes como os de contratação, acompanhamento e fiscalização de obras.
A proposta dos vereadores da Mobilidade, Miguel Gaspar (PS), e das Finanças, João Paulo Saraiva (Cidadãos por Lisboa, eleito na lista do PS), é discutida na reunião do executivo municipal.
A alteração dos estatutos da Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL) passa pela atribuição dos "poderes necessários à contratação, acompanhamento e fiscalização de empreitadas executadas por conta do Município de Lisboa no âmbito de contratos interadministrativos celebrados para o efeito".
Entre as atividades que passam a estar previstas nos estatutos da empresa municipal constam também a "fiscalização e vigilância de locais de estacionamento público urbano e serviços associados que integram o sistema de apoio à mobilidade urbana, como o controlo do acesso às zonas de acesso condicionado e a vigilância de túneis rodoviários".
A "prestação de serviços de implementação e gestão de redes semafóricas" e a "construção e operação de infraestruturas de suporte a todos os modos de mobilidade" são outras atividades mencionadas na proposta de alteração de estatutos.
Os vereadores do CDS-PP vão votar contra, argumentando à Lusa João Gonçalves Pereira que "mais uma vez Fernando Medina quer retirar competências à Câmara Municipal de Lisboa e delegá-las numa entidade externa para fugir ao escrutínio municipal", acusando os socialistas de lidarem "mal com a prestação de contas".
O PCP vai pedir o adiamento da proposta, que foi aditada a uma reunião extraordinária na qual será discutida a transferência de competências do Estado, mas caso seja votada, a proposta merece o voto contra dos comunistas, que se opõem ao "esvaziamento das competências da Câmara", que consideram também "esvaziamento do debate democrático", disse o vereador Jorge Alves.
O vereador do PSD João Pedro Costa disse que os sociais-democratas vão abster-se porque consideram que "continuam por consagrar as orientações políticas de melhor serviço aos cidadãos" e de "claro investimento na oferta de estacionamento para moradores", considerando, contudo, positivo que se quebre "o ciclo de gestão obsoleta dos semáforos".
O vereador do BE, Manuel Grilo, com quem o PS tem um acordo para o governo da cidade, vai votar a favor, já que esta alteração aos estatutos tem por base o plano estratégico da EMEL e o orçamento já aprovados, tratando-se de um voto em coerência com a aprovação destes documentos, apontou fonte do gabinete bloquista.
A Câmara discute e vota na quinta-feira submeter à Assembleia Municipal de Lisboa a proposta de alteração aos estatutos da EMEL, bem como mandatar o vereador da Mobilidade para a defender na assembleia-geral da empresa.
Ainda relativo à EMEL, a reunião do executivo municipal vai discutir propostas para estabelecer um contrato de mandato para a execução de ciclovias", no valor de 3 milhões e 298 mil euros, e um contrato para a gestão da rede de semáforos, no valor de 5 milhões e 460 mil euros.
Câmara de Lisboa discute alargamento dos poderes da EMEL
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Ao ver os socialistas que apoiam a Flotilha "humanitária" para Gaza tive a estranha sensação de estar a ver a facção do PS que um dia montará um novo negócio, mais alinhado com a esquerda radical, deixando o PS “clássico” nas águas fétidas (para eles) do centrão.
A grande mudança de paradigma na política portuguesa, a favor de contas públicas equilibradas, não acabou com maus hábitos recentes, como vemos este ano.
As declarações do ministro das migrações, Thanos Plevris – “Se o seu pedido for rejeitado, tem duas opções: ir para a cadeia ou voltar para o seu país… Não é bem-vindo” – condensam o seu programa, em linha com o pensamento de Donald Trump e de André Ventura.
Mesmo quando não há nada de novo a dizer, o que se faz é “encher” com vacuidades, encenações e repetições os noticiários. Muita coisa que é de enorme importância fica pelo caminho, ou é apenas enunciada quase por obrigação, como é o caso de muito noticiário internacional numa altura em que o “estado do mundo” é particularmente perigoso