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Portugal é ainda um país em que "ser mulher é um risco", afirmou Catarina Martins. Nas "regras do jogo", "as mulheres perdem sempre", lamentou.
A coordenadora nacional doBEassumiu sexta-feira o partido como feminista, explicando que "isso é querer igualdade e segurança" para ambos os sexos, e que é preciso "mudar as regras do jogo em que as mulheres perdem sempre".
Em Guimarães, na sexta-feira à noite, num comício onde os direitos e as conquistas das mulheres dominaram o discurso, Catarina Martinsafirmou que "não se pode aceitar que ser mulher é um risco" e "encolher os ombros" perante a violência doméstica ou as desigualdades sociais e salariais entre homens e mulheres.
"Sim. Nós somos um partido feminista porque isso quer dizer, nem mais nem menos, que nós queremos igual dignidade e segurança para homens e mulheres neste país. Que ninguém fique para trás", assumiu e explicou a líder bloquista.
Para o BE, Portugal é ainda um país em que "ser mulher é um risco".
"Não podemos aceitar um país em que ser mulher é um risco, não podemos aceitar, encolher os ombros quando os números avassaladores dizem-nos que ser mulher é não ter segurança garantida", afirmou, lembrando uma frase "tão cruel como verdadeira" utilizada pela organização das Nações Unidas.
"Diz a ONU que é nas suas casas, onde deviam estar em segurança, que as mulheres estão mais inseguras", afirmou, depois de lembrar que na quarta-feira mais uma mulher, desta vez em Braga, foi a 21.ª mulher "assassinada este ano as mãos de um homem em que algum momento confiou".
Por isso, apontou Catarina Martins, é necessário que haja mudanças: "O que nós precisamos de fazer, o que nós queremos fazer, o que aprendemos com o exemplo de todas as mulheres que lutam, que aprendemos com todas as pessoas que não encolhem os ombros e dizem não à desigualdade e à violência, o caminho que nós queremos construir é um caminho para mudar as regras do jogo em que as mulheres perdem sempre", salientou.
Esse caminho é "um caminho contra a precariedade, é um caminho pelo salário digno, que responda por todas as necessidades das mulheres, das famílias de todo este país e é um caminho que garanta que as mulheres têm segurança na rua e em casa, que são protegidas na esquadra e que são respeitadas na Justiça", disse.
"Queremos um país feito de homens e de mulheres que se respeitam e que andam de cabeça erguida. Será isto querer ir longe demais? Não. É querer ter um país mais justo, mais certo, mais digno, agora", completou.
A líder bloquista terminou a sua intervenção, onde esteve acompanhada por cerca de 40 mulheres, amas da Segurança Social que viram o seu vínculo de trabalho reconhecido, acabando com a precariedade "em alguns casos de mais de 35 anos", com o apelo para o voto no BE.
"Fazer as transformações que contam no tempo das nossas vidas. Quem luta faz acontecer. Aqui, fazer acontecer no dia 06 de outubro é puxar pelo BE. Fazer acontecer. Podemos ser um país muito melhor. Vamos a isso, temos tanto por fazer, construímos um país lado a lado", prometeu.
BE assume ser "feminista" porque "isso é querer igualdade e segurança"
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