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Banif, o banco suspeito de lavar 1.400 milhões de euros

SÁBADO
SÁBADO 19 de janeiro de 2023 às 07:00

Durante 10 anos, incluindo no período da intervenção do Estado português, passaram por contas da instituição fundada por Horácio Roque muitos milhões usados para alegados pagamentos corruptos do caso Lava Jato. Em A teia do Banif, o jornalista e diretor-adjunto da SÁBADO António José Vilela conta a história dos planos secretos de um “banco maldito”

Entre 2005 e 2015, várias contas bancárias sediadas no Banif terão servido como contas de passagem de muitos milhões de euros que a Polícia Judiciária (PJ) suspeita que terão sido usadas como parte do circuito mundial de pagamentos corruptos do caso brasileiro Lava Jato, sobretudo da construtora Odebrecht. Nessa década, que inclui alguns anos em que o banco esteve sob intervenção estatal – o Estado injetou no Banif 3 mil milhões de euros –, a instituição criada por Horácio Roque terá funcionado como um dos mais importantes pivôs das operações financeiras da construtora brasileira, servindo inclusivamente para efetuar “pagamentos ilícitos” em Portugal e em Angola.

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