Vai existir "um inquérito para se perceber" o que aconteceu no domingo junto ao Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa.
Os quatro ativistas detidos no domingo em Lisboa durante a ação popular "Parar os Aviões" foram esta segunda-feira informados pelo Ministério Público (MP) que foi aberta uma investigação e não serão julgados em processo sumário, revelou o movimento Climáximo.
MANUEL DE ALMEIDA/LUSA
Em declarações à Lusa no Campus de Justiça de Lisboa, a porta-voz do movimento ambientalista, Mariana Rodrigues, adiantou que não foi agendado julgamento sumário e que vai existir "um inquérito para se perceber" o que aconteceu no domingo junto ao Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa.
Questionada sobre se os arguidos, que não chegaram a prestar declarações, pertencem ao Climáximo, a fonte precisou que são quatro pessoas que participavam na manifestação.
Cerca de meia centena de pessoas manifestaram-se no domingo à tarde junto ao aeroporto de Lisboa contra esta infraestrutura "altamente poluente" e pelo fim dos voos particulares e de curta distância, segundo a associação.
A iniciativa teve início às 15h00 com uma concentração na rotunda do Relógio, seguida de uma marcha em direção ao aeroporto.
Aquando da chegada à zona aeroportuária, os ativistas viram-se impedidos pela PSP de terminar a sua ação de protesto no átrio do aeroporto, acabando por se sentar na estrada de um dos acessos, mas sem colocar em causa as partidas e chegadas dos passageiros.
De acordo com o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, a detenção aconteceu pelas 17:20, "por crime de desobediência, depois de [os manifestantes] efetuarem corte de via de trânsito".
Os detidos são dois homens e duas mulheres, com idades compreendidas entre os 20 e os 42 anos, e, segundo o Climáximo, acabaram por ser libertados perto da meia-noite e notificados para comparecer pelas 13:30 de hoje no Campus de Justiça de Lisboa.
Os arguidos cumpriram a ordem, tendo a diligência durado menos de 20 minutos, constatou a Lusa no local.
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.