Durante este período de greve, os estivadores estão obrigados a processar a carga e descarga de "todos os navios destinados ou com origem em cada uma das regiões autónomas dos Açores e da Madeira".
A Associação de Empresas de Trabalho Portuário de Lisboa (A-ETPL) admite não ter condições para satisfazer os serviços mínimos decretados pelo Governo, durante a nova greve dos estivadores, devido à insolvência que atravessa e à saída de trabalhadores.
"Para além do elevado absentismo, que ronda os 48% (66 trabalhadores), a A-ETPL recebeu cartas de 53 trabalhadores a suspender o seu contrato de trabalho, em virtude de se encontrarem com vencimentos me dívida", admitiu a direção da associação, numa carta enviada aos associados, a que a Lusa teve acesso.
A A-ETPL, uma associação que garante a mão-de-obra para as empresas de estiva de Lisboa, que entretanto abriu um processo de insolvência, devido à situação financeira complicada que atravessa, admite que "dificilmente terá condições para satisfazer os pedidos dos clientes, nomeadamente os serviços mínimos".
Esta situação poderá provocar constrangimentos na operação de transporte marítimo de mercadorias, sobretudo para o arquipélago dos Açores, que atualmente não tem transporte alternativo para carga, a não ser o navio.
Apesar disso, os Ministérios do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e das Infraestruturas e Habitação decidiram reforçar os serviços mínimos durante a greve de estivadores, que arrancou na segunda-feira e que vai prolongar-se até ao final do mês de março.
Durante este período de greve, os estivadores estão obrigados a processar a carga e descarga de "todos os navios destinados ou com origem em cada uma das regiões autónomas dos Açores e da Madeira", refere o mais recente despacho conjunto publicado pelo Governo da República, que antes exigia a operação de "um navio semanal" com destino às ilhas.
Os estivadores de Lisboa já tinham estado em greve, mas apenas de forma parcial, entre 19 de fevereiro e 09 de março, mas na segunda-feira estiveram reunidos e decidiram prolongar a paralisação até ao final deste mês, devido às ameaças de cortes salariais e de perdas de regalias a que estão sujeitos.
Associação de empresas admite não ter condições para cumprir serviços mínimos durante a greve
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