Junta de Freguesia (PS) no Funchal organizava viagens a preço simpático em que ia o presidente, hoje num gabinete do Governo, e a família. Análise pedida a auditora externa expôs passeios, almoços e práticas irregulares.
Num passeio organizado pela Junta de Freguesia de São Martinho, Funchal, a Porto Santo, entre 12 e 14 de maio de 2017, com viagem e estadia, o preço pago pela esmagadora maioria dos participantes foi entre 65 e 90 euros. Mas, na lista dos convivas, surge também o então presidente da Junta de Freguesia, Duarte Caldeira Ferreira, a mulher, Andreia Caetano, e os três filhos menores. O valor imputado a Andreia Caetano foi de 18 euros e aos filhos, de 7 euros cada um. Nos documentos da Junta não consta custo imputado ou pago por Duarte Caldeira. O hoje técnico especialista na Secretaria de Estado das Comunidades, liderada pelo madeirense Paulo Cafôfo, confirma que foram na viagem e explica as circunstâncias: “Sim, sim, fomos, mas não às custas da junta. Toda a despesa que a junta teve pagamos, mas a junta comparticipava todos os fregueses. Esse valor foi a despesa que a junta teve, e pagámos. Foi o custo das viagens de barco. Depois, os hotéis quando são grupos grandes oferecem sempre alguns quartos.” Fica por se perceber como é que os quartos oferecidos calharam à família do presidente da junta.
As voltas do ex-autarca: “No cruzeiro? No cruzeiro foram os meus filhos”
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.