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As provas que tramaram Salgado no caso BES

António José Vilela
António José Vilela 19 de maio de 2016 às 08:15

A viciação de contas, as suspeitas de dinheiro escondido em Macau e a teia de contactos. Foi isto que ditou em 2015 a prisão do ex-banqueiro e também a guerra entre o juiz e o Ministério Público.

No primeiro semestre de 2009, "perante os resultados da ESI [Espírito Santo International, a holding com sede no Luxemburgo que controlava o Grupo Espírito Santo], o arguido determinou que se procedesse à manipulação de valores de rubricas das contas do grupo, de modo a delas fazer desaparecer um passivo de 180 milhões de euros." A citação consta no despacho do Ministério Público (MP) que, em Julho de 2015, indiciou Ricardo Salgado por crimes de falsificação de contas, burla qualificada, falsidade informática, corrupção activa no sector privado, branqueamento de capitais e fraude fiscal qualificada.

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